Acidente

Corpo de jovem que morreu após acidente na ponte pênsil é sepultado nesta sexta

Brian dos Santos Grandi, de 20 anos, foi localizado na manhã desta quinta-feira em praia de Passo de Torres/SC; Polícia investiga caso como homicídio culposo

Corpo de jovem que morreu após acidente na ponte pênsil é sepultado nesta sexta
Corpo de jovem foi localizado na Praia Azul, em Passo de Torres | Foto: Jornal Nortesul / divulgação

O corpo de Brian dos Santos Grandi, de 20 anos, será sepultado no Cemitério Municipal do Campo Bonito, em Torres, no Litoral Norte, nesta sexta-feira (24). De acordo com a Funerária Serpax, responsável pelos atos fúnebres, a cerimônia de despedida está marcada para as 10h.

Brian morreu após cair nas águas do Rio Mampituba em decorrência da queda da ponte pênsil, que liga o município gaúcho a Passo de Torres, em Santa Catarina. O caso foi registrado na madrugada da última segunda-feira (20).

O corpo do jovem foi localizado por populares na manhã dessa quinta (23) na Praia Azul, que fica no município catarinense. Por conta da morte de Brian, as prefeituras de Torres e Passo de Torres decretaram luto oficial de três dias.

Brian Grandi era natural de Caxias do Sul, e tinha se mudado para o município do Litoral Norte gaúcho há três meses.

Investigação

Após a localização do corpo do jovem, que era a última pessoa desaparecida após a queda da estrutura, a Polícia Civil informou que irá investigar o caso como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, além de lesões corporais culposas.

Segundo o titular da Central de Polícia de Araranguá/SC, delegado Maurício Pretto, os inquéritos estão sendo conduzidos simultaneamente pelos policiais civis catarinenses e gaúchos. Laudos periciais ainda estão sendo aguardados.

O policial explicou que haverá compartilhamento de provas. Testemunhas e vítimas catarinenses e gaúchas seguem prestando depoimentos em ambos os estados. Ao menos 35 pessoas já foram ouvidas.

Mesmo sem os laudos periciais, Pretto admitiu que “a ponte possui diversos problemas de corrosão excessiva e estruturais”. Além disso, o delegado afirmou que o excesso de pessoas sobre a estrutura também pode ter contribuído para o acidente.

*Com informações de Rádio Guaíba