O empresário de Bento Gonçalves, de 45 anos, suspeito de manter 180 homens nordestinos trabalhando na safra da uva e abate de frangos foi liberado do presídio na tarde desta quinta-feira (23), após pagar fiança. O mesmo também estaria mantendo o alojamento dos trabalhadores em péssimas condições, inclusive sendo associado a escravidão.
Ele havia sido preso na noite da última quarta-feira (22), em uma operação da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Ministério do Trabalho e Emprego e ainda a Brigada Militar. Conforme informações, o valor estabelecido para soltar o empresário foi cerca de 30 salários mínimos, chegando a quase R$40 mil reais.
O Ministério do Trabalho e Emprego segue analisando individualmente os direitos de cada trabalhador, em que relataram atrasos nos seus salários, violências, além de outras situações ruins no quesito sanitário. O governo municipal através de canais oficiais, emitiram uma nota informando que desde o início da operação de trabalho análogo à escravidão, está atuando ao lado da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério do Trabalho e Emprego, para o atendimento aos trabalhadores.
Os trabalhadores foram encaminhados para o Ginásio Municipal de Bento Gonçalves, onde ficarão alojados até resolver a situação. Até o momento, não há previsão de saída.