Nesta quinta-feira (8), dando seguimento a série de entrevistas com os candidatos ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul, o Grupo RSCOM recebeu Maristela Zanotto (PSC). Dessa forma, o principal enfoque das entrevistas são as propostas dos candidatos para as regiões metropolitanas da Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre, além dos principais temas que abrangem o estado, como economia, infraestrutura e saúde.
Natural da cidade de Paraí, na Serra Gaúcha, a candidata falou sobre a situação da saúde pública na região. Com foco nas questões que abrangem hoje o Sistema Único de Saúde, e também em investimentos necessários. Ainda assim, durante a entrevista, a candidata comentou sobre a situação de leitos em hospitais de outras cidades, como Porto Alegre, e também sobre a necessidade de dar mais garantias aos municípios.
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“Eu acho que nós temos muita coisa para tomarmos ciência também. Do por que esse dinheiro que nós mandamos para o nosso governo federal, ele não retorna e ele não é aplicado devidamente, corretamente, exatamente em várias questões, não só na saúde. Mas na saúde, eu acredito que nós temos que dar mais poder, dar mais garantia às próprias cidades, aos próprios prefeitos para que eles tenham uma melhorada em todo o seu sistema de saúde. Por que nós temos que convergir todos esses custos? Porque nós temos aí então esses hospitais, os leitos. Vamos falar dos leitos em Porto Alegre, nós temos dois mil leitos que acolhem todo o estado do Rio Grande do Sul. E isso há quantos anos nós temos esses 2000 leitos e não se não se aumenta esse número de leitos. Então quer dizer, nós estamos com a saúde estagnada, e pós-pandemia, eu acreditei muito, eu Maristela na minha santa ignorância, talvez que aquele dinheiro que tivesse vindo do governo federal nós iríamos ter uma melhora muito grande na saúde, e isso infelizmente não foi feito, não foi feito porque o dinheiro não foi colocado onde se devia colocar. Então aí nós temos uma saúde precária, que não é de agora”.
Ainda assim, serão entrevistados todos os candidatos com representatividade na Câmara Federal, conforme determina a legislação eleitoral. O cronograma foi determinado por ordem alfabética.
