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Facchin nega novo habeas e prisão de Lula ainda está sendo negociada

Brasília - O ministro Luiz Edson Fachin participa de sessão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal.(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O ministro Luiz Edson Fachin participa de sessão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal.(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou neste sábado, dia 7, um novo pedido de habeas corpus apresentado na sexta-feira pela defesa Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a prisão do ex-presidente. Com a decisão, fica mantida a ordem de prisão decretada na quinta-feira, dia 5, pelo juiz Sergio Moro, a ser cumprida pela Polícia Federal.

Agora, a prisão de Lula deve ser apenas uma questão de tempo. Ele não se apresentou espontaneamente na sexta-feira, como havia determinado Moro, mas deve se apresen tar à Polícia Federal neste sábado, após uma missa em homenagem à ex-primeira dama, Marisa Letícia, que faria 68 anos hoje, marcada para as 9h30. Lula, que passou a segunda noite no sindicato dos metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), acompanhado de amigos, apoiadores e familiares, ainda não se pronunciou e nem apareceu hoje para a militância, que está em vigília no local.

Em paralelo, os advogados do ex-presidente estão negociando com a Polícia Federal (PF) e a Justiça Federal ainda tratam detalhes de como deve ocorrer a prisão do ex-presidente. Dois emissários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negociam com a Polícia Federal os termos de rendição para que o petista seja preso. Ainda não há uma decisão sobre como será o procedimento a ser adotado.