O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, briga na Justiça para que os senadores mantenham em sigilo as notas fiscais de seus gastos com a cota parlamentar até junho deste ano.
Destinada a cobrir despesas relativas ao exercício do mandato, a cota varia entre R$ 30 mil e R$ 45 mil, a depender do Estado do congressista. Com ela é possível pagar despesas com passagens, hospedagem, combustível, serviços postais, entre outros.
Desde que assumiu a presidência do Senado, Alcolumbre se recusa a atender os pedidos da Lei de Acesso à Informação para que seu gabinete informe gastos com a verba parlamentar.
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Para tentar convencer a Justiça a desobrigar a divulgação das notas, a Advocacia-Geral do Senado disse que a “determinação da divulgação geral e irrestrita das imagens demandaria a avaliação de centenas de documentos e da mobilização de diversos profissionais, ante a necessidade de se avaliar a existência de algum dado sigiloso”.
