Vereadora exige afastamento de monitora suspeita de maus tratos a criança autista em creche de Carlos Barbosa

Durante a última Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Carlos Barbosa, na segunda-feira (15), a vereadora Lucilene Marchi (PDT) trouxe à tona um caso preocupante envolvendo suspeitas de maus tratos a uma criança autista que frequenta uma Escola Municipal de Educação Infantil. De acordo com relatos da vereadora, ela foi abordada pela mãe, que teve acesso a imagens das câmeras de segurança da escola, após registrar um Boletim de Ocorrência junto à Brigada Militar, revelando atitudes agressivas da monitora em relação a seu filho.

Segundo a vereadora, as imagens também foram visualizadas pela direção da escola, Secretaria de Educação e inspetores de polícia. Preocupada com o bem-estar da criança, a mãe buscou esclarecimentos na escola após observar hematomas no corpo do filho ao retorno das aulas.

Devido à Síndrome do Espectro Autista, a criança tem dificuldades de comunicação, o que torna ainda mais importante a necessidade de proteção e cuidados adequados por parte dos profissionais envolvidos em sua educação.  A vereadora Lucilene Marchi manifestou sua preocupação diante dessa situação e argumentou que não é apropriado que a profissional continue atuando com crianças até que toda a situação seja devidamente apurada.

“O filho dela foi pisoteado pela monitora. Nas palavras da mãe, a monitora tocou ele no chão e gritou com ele. […]  Vocês tem noção disso? O que foi feito com essa monitora? Gente, tem imagens. Simplesmente botaram essa monitora em uma outra sala de aula, agora. Tiraram ela no convívio do filho autista e colocaram ela em uma outra sala. O Poder Executivo não pode tratar esse caso como ‘vamos apurar, vamos fazer um processo administrativo, e daí ia gente vê  o que vai fazer com essa monitora’.  Não, essa monitora não pode estar em sala de aula. Isso é uma denúncia muito grave”.