Um terço dos mais de 7 mil taxistas de Porto Alegre estão proibidos de exercer a profissão por não entregar o exame toxicológico, que identifica se houve consumo de drogas. O teste é obrigatório para a renovação da identidade do condutor, o chamado “carteirão”. O exame tem um custo entre R$ 150 e R$ 300.
Porto Alegre é a primeira cidade do país a fazer essa exigência. Por enquanto, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) não vai fazer operações específicas para verificar se os taxistas apresentaram ou não o exame toxicológico, mas o carteirão atualizado vai ser exigido nas fiscalizações que são feitas diariamente. O taxista irregular terá o veículo recolhido e será multado em R$ 200.
O sindicato da categoria, que concorda com a exigência, acredita que muitos motoristas vão se regularizar no começo do ano, depois dos feriados. Entretanto, pede que a apresentação do exame coincida com a data de renovação do carteirão de cada motorista.
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