A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) verificou a inconsistência de informações junto aos laboratórios credenciados para realização dos testes em taxistas da Capital, eles fizeram os exames toxicológicos, porém apresentaram laudos falsos. Noventa e nove motoristas de e táxi de Porto Alegre foram denunciados pelo Ministério Público (MP) pela fraude e foram afastados das atividades.
A verificação apontou que vários taxistas apresentaram laudos negativos, sem mesmo terem feito os exames, outros haviam obtido resultado positivo para uso de drogas, porém fraudaram os resultados.
Conforme o Promotor de Justiça Flávio Duarte, a grande dificuldade é identificar a origem da falsificação, “O laboratório me apresentou laudos positivos para cocaína e crack, porém todos os recebidos pela EPTC eram negativos”. A pena para quem falsifica e pra quem usa documentos ilegítimos é a mesma, os condutores foram denunciados pelo uso dos laudos adulterados.
De acordo com os motoristas, os documentos adulterados seriam comprados por R$ 300,00 e os motoristas deveram apresentar um novo laudo toxicológico negativo.