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Salário de servidores devem seguir parcelados no RS

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Salário de servidores devem seguir parcelados no RS

O governador eleito Eduardo Leite (PSDB) se comprometeu, durante a campanha, a regularizar o pagamento dos servidores até o fim do primeiro ano de mandato, mas técnicos e fontes ligadas a Secretaria da Fazenda colocaram uma dúvida sobre a concretização da promessa.

O sucessor de Sartori (MDB) prometeu priorizar a folha dos servidores em relação a outras contas, mas, como não há verbas para tudo, uma escolha terá de ser realizada. Os gastos que o governador não pode influenciar são combustível para viaturas, merenda escolar e manutenção de escolas e presídios. O corte de gastos com a redução de CCs, passagens e diárias não será o bastante, porque o custo da folha é superior.

Para tornar possível o pagamento em dia sem comprometer outras obrigações, o Estado teria de seguir sem pagar o passivo com a União, garantir a renovação das atuais alíquotas de ICMS e obter o que os técnicos chamam de “crédito-ponte” com a União. Esse recurso está atrelado ao regime de recuperação fiscal, como as vendas de CEEE, Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e Sulgás, ainda incerta.

Além disso, Leite pode levar adiante o plano sugerido por Sartori de abrir o capital da Banrisul Cartões e vender as ações que restaram do banco. Porém, durante a campanha, o tucano repetiu inúmeras vezes que não venderia o Banrisul. Sendo assim, o governador eleito teria de quebrar uma promessa para cumprir outra.