Com a chegada dos dias de calor, ficam mais comuns as ocorrências com animais peçonhentos como cobras, escorpiões, aranhas, lagartas, lacraias, abelhas e vespas, que se abrigam tanto em áreas urbanas quanto rurais, podendo ser encontrados nas proximidades das casas, jardins e parques. Dependendo do tipo do animal e do tempo para atendimento médico adequado, alguns casos podem levar a óbito.
Em Farroupilha, nas primeiras semanas de 2025, já foram registrados encontros de cobras no interior, aumentando os cuidados para, por exemplo, os trabalhadores da Vindima, que estão mais expostos a esses animais nos parreirais e videiras do munícipio.
Conforme os biólogos do Poder Público, diferente dos animais venenosos, os peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes, ferrões, ou aguilhões – que são as estruturas por onde o veneno é injetado no corpo dos indivíduos. O veneno de animais peçonhentos também pode ter efeitos externos, causando reações como vermelhidão, irritação local, bolhas e coceira, ou internos, quando há ocorrência de envenenamento e choque anafilático.
Portanto, em caso de acidentes é importante lavar a região da picada com água e sabão; manter o local da picada em posição confortável; levar a vítima imediatamente para atendimento médico; jamais aplicar qualquer tipo de substância (álcool, borra de café, vinagre, urina etc.) ou fazer torniquete no local da picada. Após isso deve-se procurar o serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento o mais rápido possível.
Além disso, mais de 95% dos acidentes ofídicos ocorrem nas pernas ou nos braços. Por isso, algumas medidas simples de prevenção devem ser adotadas, como utilizar calçados fechados, perneiras ou botas de cano alto durante trilhas em matas e atividades rurais; ficar atento onde pisar ou colocar as mãos para se apoiar e não mexer em buracos no chão ou em ocos de árvores sem proteção.
Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto, e procure a autoridade de saúde local para orientações.