Maior produtor de pinhão no Rio Grande do Sul, a Serra Gaúcha começou a colheita deste ano no mês passado. Segundo a Emater, a produção deverá apresentar variações entre os municípios. As estimativas iniciais apontam para uma safra semelhante à do ano passado ou com uma redução de 10 a 30%.
Para a engenheira florestal Adelaide Ramos, da Emater/RS-Ascar, isso se deve às condições climáticas no período de desenvolvimento das pinhas, especialmente as estiagens que vêm se repetindo nos últimos anos, aliadas à alternância de produção, característica da espécie. Pela portaria 534 do Ministério da Agricultura, o preço mínimo pago para o extrativista é de R$ 4,05 por quilo.