A reforma das galerias B1 e B2 e dos salões da Penitenciária Estadual Feminina Madre Pelletier vai possibilitar a abertura de mais vagas para o regime fechado e, consequentemente, reduzir a superlotação do presídio. As obras já começaram e o prazo para conclusão é de 60 dias.
Os reparos vão ocorrer nas paredes, nos pisos e nas redes elétrica e hidráulica. Essas melhorias vão proporcionar um ambiente mais salubre e com melhor qualidade de vida às apenadas. Idealizada pela diretora da Madre Peletier, Maria Clara de Oliveira, a verba foi disponibilizada pela Vara das Penas e Medidas Alternativas (VEPMA), por meio de penas pecuniárias.
A galeria B2 estava desativada há dois anos, prejudicando a capacidade de ocupação do espaço. “Essa reestruturação vai possibilitar o distensionamento de outra galeria que acolhe apenadas provisórias e está superlotada”, acrescentou Maria Clara. Ela garantiu que será possível desenvolver ações de tratamento penal com mais qualidade, como atividades de inclusão ao trabalho e educação.
Acessibilidade
A galeria B1 vai contar com um banheiro com acessibilidade. Segundo a direção da penitenciária, nessa galeria são acolhidas mulheres acometidas de enfermidades, que requerem acompanhamento ou tratamento de saúde.
Nos espaços da galeria B1-salão, que acolhem mulheres gestantes, e B2-salão, destinados às segregadas preventivas, é necessária a substituição das redes elétrica e hidráulica e, ainda, a reforma na área civil e banheiros.
Unidade Materno Infatil
A Unidade Materno Infantil (UMI) também passa por reformas. O projetista da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Augusto Schaetler, observou a disposição das entradas de luz, ventiladores de teto e outros itens que asseguram mais proteção para as crianças. “Levamos em conta as peculiaridades do estabelecimento prisional, que recebe crianças. Por exemplo, cuidamos para que as tomadas de luz não fiquem expostas”, explicou.