Produção de figo envolve 60 propriedades rurais em Nova Petrópolis

São cerca de 38 hectares de área cultivada, que produzem anualmente mais de 450 toneladas da fruta

Publicado por
08:43 - 24/01/2023

Compartilhar:

Facebook Twitter Whatsapp
Nilo e Marina Marcon tem produção de figo na Linha Araripe

Nilo e Marina Marcon tem produção de figo na Linha Araripe (Foto: Francis Jonas Limberger/Comunicação prefeitura de Nova Petrópolis)

A produção de figo está presente em 60 propriedades de agricultores familiares de Nova Petrópolis, conforme registro do escritório local da Emater/RS-Ascar. São cerca de 38 hectares de área cultivada, que produzem anualmente mais de 450 toneladas da fruta.

De acordo com a Emater/RS-Ascar, boa parte do figo produzido em Nova Petrópolis é destinado à indústria, volume que corresponde a 80%. Os outros 20% são comercializados na Ceasa e diretamente nas propriedades, além do uso na indústria caseira de doces.

As três principais variedades cultivadas no município são a Roxo de Valinhos, a Pingo de Mel e a Negrito, variedades estas que poderão ser adquiridas durante a Festa. A Roxo de Valinhos é a que tem a maior área cultivada no Estado e no País, já as variedades Pingo de Mel e Negrito são produzidas comercialmente apenas em alguns poucos locais do Brasil, como nas comunidades/regiões de clima mais frio do município de Nova Petrópolis. São variedades muito apreciadas pelos consumidores que as conhecem, tanto para consumo in natura quanto para a produção caseira de figadas.

“Trata-se de uma cultura que historicamente tem grande importância para o meio rural de Nova Petrópolis, visto que representa uma forma de diversificar a renda em muitas propriedades e também porque é um ingrediente presente em vários dos nossos produtos coloniais”, afirma o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Jorge Luiz Lüdke.

Entre as 60 propriedades rurais com produção de figo está a de Nilo e Marina Marcon, em Linha Araripe. Ele com 60 anos e ela com 59, ambos têm o figo presente em suas famílias de origem. No caso de Nilo, os avós já produziam a fruta em grande quantidade. Nas terras da família de Marina, onde ela e Nilo vivem hoje, a quantidade de plantas de figo era menor. “Fomos ampliando ao longo dos anos”, comenta a agricultora. Junto com culturas como abóbora, acácia e eucalipto, além da produção leiteira, atualmente o casal cultiva dez variedades de figo em uma área de 1,5 hectare, com destaque para a Pingo de Mel.

 

Com informações: Emater

Compartilhe nas suas redes

Facebook Twitter Whatsapp