O Município de Caxias do Sul registrou um saldo positivo de apenas 47 empregos formais, no sexto mês deste ano. O resultado se refere à diferença entre as 7.011 admissões e as 6.964 demissões, equivalendo a um aumento de 0,03% em relação a maio, quando o saldo ficou negativo em 183 vagas.
Nos primeiros seis meses do ano, Caxias registra um saldo positivo de 5.927 vagas (3,63%). Já no acumulado de 12 meses, o município registra saldo positivo de 5.398 trabalhadores com carteira assinada (3,92%).
Os dados são da Carta Mensal do Mercado Formal de Trabalho, referente a junho, divulgada nesta segunda-feira (05), pelo Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul. O documento foi elaborado a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e do Ministério da Economia (ME).
Indústria e Serviços
Em Caxias, o setor que mais abriu vagas foi a indústria, com 2.650. Entretanto, foi também o que mais demitiu funcionários. Foram 2.619 rescisões de contrato, deixando um resultado positivo de 31 empregos formais.
Em segundo lugar nas contratações ficou o setor de serviços. Foram 2.518 admissões e 2.349 demissões. Com este resultado, o segmento registou o maior saldo positivo, com 169 vagas preenchidas.
Saldos negativos
Em junho, outros dois setores da economia registraram queda no saldo de empregos. A agropecuária empregou 110 trabalhadores e demitiu 231, deixando um saldo negativo de 121 vagas.
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Já no comércio, os lojistas contrataram 1.548 funcionários e demitiram 1.580. Com isso, o setor fechou o mês com um saldo de -32 vagas abertas.
Ainda conforme o levantamento, em junho, a construção civil ficou estável em nível de emprego. Foram 185 contratos assinados e igual número em demissões efetuadas.
Pesquisa
O estudo do Observatório do Trabalho da UCS também contém dados dos municípios de Bento Gonçalves, Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé, Nova Prata, São Marcos, São Sebastião do Caí, Torres, Vacaria, Veranópolis e Vila Maria. Além deles, informações sobre o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul e para o Brasil.
Entre as principais constatações, o estudo aponta que o mês de junho foi marcado pela redução do nível de empregos na área de abrangência da Universidade, identificada a partir da somatória dos resultados dos municípios, que totalizou 409 empregos negativos.
No Rio Grande do Sul, o período teve um saldo negativo de 8 mil postos de trabalho, o que representa o decréscimo de 0,30% sobre o estoque de vagas com carteira assinada. No Brasil, foram criados 201 mil empregos, acréscimo de 0,43% dos postos de trabalho em comparação com o mês anterior.
Clique e confira os dados da Carta Mensal do Mercado Formal de Trabalho
