A Carta de Junho do Mercado Formal de Trabalho foi divulgada nesta segunda-feira (2) pelo Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul.
Leia mais
ERS-122 pode ter trânsito em pare e siga para remoção de pedágio em Flores da Cunha, nesta segunda-feira (9)
Estado abre nesta semana licitação para estudo de viabilidade do acesso ao aeroporto de Vila Oliva, em Caxias do Sul
Amafa conclui curso de formação para 60 professores e monitores, em Farroupilha
O Brasil registrou 1,6 milhão de admissões e 1,3 milhão de demissões, resultando na criação de 309,1 mil empregos formais. Os setores que mais impulsionaram este desempenho foram os Serviços e o Comércio, com a abertura de 125,7 mil e 72,9 mil vagas, respectivamente. Nenhum setor contou com mais demissões que admissões.
O Rio Grande do Sul contou com 98,8 mil admitidos e 87,4 mil desligados, resultando, assim, em 11,4 mil empregos abertos. O resultado positivo foi influenciado pela criação de empregos nos Serviços, que teve 7,2 mil novos postos de trabalho. Os outros dois setores que criaram empregos no mês foram o Comércio, com pouco mais de 4 mil postos de trabalho abertos, e a Indústria, com geração de 1,8 mil vagas.
Na região de abrangência da UCS também houve criação de vagas, com 341 empregos abertos. O resultado positivo do mês foi influenciado principalmente por Caxias do Sul, que abriu 584 postos de trabalho. Já Vacaria foi o município com maior número de demissões, com 1,1 mil empregos encerrados.
Caxias do Sul
Em junho foram registradas 6,2 mil admissões e 5,7 mil demissões em Caxias do Sul, resultando na geração de 584 empregos formais, aumento de 0,38%. Os setores que mais impulsionaram o desempenho positivo do mês foram os Serviços e a Indústria, que criaram 278 e 229 empregos, respectivamente. A Construção foi o setor que apresentou o maior saldo negativo, com 58 empregos fechados.
No primeiro semestre do ano foram criados 5,8 mil postos formais de trabalho em Caxias do Sul, expansão de 3,95% no nível de empregos, sendo a maioria na Indústria e nos Serviços, com geração de 3,3 mil e 1,2 mil postos de trabalho, respectivamente.
Farroupilha
O município contou com pouco mais de 1 mil admitidos e 926 desligados em junho, resultando em 97 empregos formais abertos, representando acréscimo de 0,38% no nível de postos de trabalho. Nesse sentido, a cidade contou com um estoque de 25,6 mil empregos com carteira assinada. O saldo positivo do mês foi motivado pela Indústria, que teve 92 empregos abertos, aumento de 0,81%. Os Serviços foram o setor que encerrou mais postos de trabalho no período, com 21 empregos fechados, decréscimo de 0,35%.
No primeiro semestre de 2021 houve 1,2 mil novos empregos em 2021, sendo que em 2020 foi registrada a perda de 885 postos de trabalho.
Flores da Cunha
Em junho, Flores da Cunha registrou 529 admissões e 482 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 47 postos, representando um acréscimo de 0,41% dos empregos formais. Desse modo, o estoque do município foi de 11,6 mil empregos com carteira assinada. A Indústria foi o setor que mais influenciou o resultado positivo, com abertura de 25 postos de trabalho, marcando um aumento de 0,40% no nível de empregos nesse setor. A Construção foi o setor que obteve o maior resultado negativo no período, com 3 vagas fechadas.
Garibaldi
Em junho, Garibaldi registrou 693 admitidos e 666 desligados, resultando em 27 empregos formais criados, representando um acréscimo de 0,17% dos postos formais. Dessa forma, a cidade contou com um estoque de 15,8 mil empregos com carteira assinada. O setor que mais influenciou o resultado foram os Serviços, que tiveram 18 empregos abertos, aumento de 0,49% no nível de empregos. Os setores da Agropecuária e da Construção apresentaram encerramento de vagas no período, com 8 e 5 vagas a menos, respectivamente.
Os dados da Carta são extraídos da base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia (ME).
O saldo positivo da região reflete a abertura gradual da economia, impulsionado pela atividade econômica em trajetória de retomada, sobretudo nos Serviços. Vale destacar que o aquecimento da Indústria, tendo em vista o aumento da abertura de vagas no setor, é impulsionado pela necessidade de recomposição de estoques e aceleração da oferta com a retomada do consumo. Para os próximos meses, a perspectiva é que continue a criação de empregos formais, tendo em vista o avanço da vacinação e aumento da circulação de pessoas.
Para conferir a pesquisa completa acesse.