Jonas Tomazini (MDB), candidato em Farroupilha: "Estamos no momento certo para continuarmos avançando"

Jonas Tomazini (MDB) foi o primeiro participante da agenda de entrevistas organizada pelo Grupo RSCOM com os candidatos à prefeitura de Farroupilha. Ele concorre ao Executivo pela coligação ‘Farroupilha não Para’. O candidato a vice-prefeito é Thiago Brunet, do PP. A aliança política conta ainda com o PL e a federação PSDB/Cidadania.

A transmissão ocorreu no final da manhã desta segunda-feira (02) e teve uma hora de duração, em live pelas páginas do facebook do Portal Leouve e da Rádio Viva. O bate-papo com Tomazini foi mediado pelo editor-chefe do Grupo RSCOM, Ariel Rossi Griffante, e pelo coordenador de Conteúdo e comunicador Maicon Rech.

Atual vice-prefeito de Farroupilha, Jonas Tomazini respondeu sobre o contexto político-eleitoral e quanto a diversos temas do plano de governo. Confria, abaixo, os principais trechos:

Papel do prefeito Fabiano Feltrin como cabo eleitoral em sua campanha:

“Sabemos o apoio que tem, na Serra Gaúcha, a vertente ideológica que defendemos, que defende a propriedade privada, a liberdade, o patriotismo, os valores da vida, e isso está presente nas nossas ações de governo. O prefeito Feltrin é uma pessoa que tem posições fortes e que externou elas em diversos momentos. É importante falarmos que quando o prefeito demonstra um certa revolta com o ministro Paulo Pimenta, ele na verdade adiantou um grito que hoje está sendo feito por todos os prefeitos. Hoje percebemos que todos estão reclamando que os recursos para a reconstrução do Estado não estão chegando”

Relação com seu vice na chapa, Dr. Thiago Brunet:

“Quando a gente passa pela experiência anterior, facilita em como vai lidar com isso caso tenha um outro colega naquela posição. Sei como um vice-prefeito gosta de ser tratado, de ser considerado, ser ouvido, inclusive pelo prefeito municipal. Tendo essa experiência tão recente e certamente a gente vai ter uma excelente relação com nosso vice, o Dr. Thiago Brunet”.

Finanças do município para o próximo governo:

“Quando se falou nos R$ 50 milhões (de déficit previsto para o ano), se falava basicamente em dois números: o primeiro era uma previsão da Famurs com a queda da arrecadação do ICMS. Esse documento oficial da Famurs foi distribuído em todos os municípios, com os valores que eles previam de queda de arrecadação no ICMS para o ano de 2024. Em Farroupilha esse número beirava os R$ 30 milhões. Além disso, as primeiras previsões para reconstrução e restabelecimento da cidade mostravam valores que beiravam os R$ 20 milhões (resultando em R$ 50 milhões). Agora, quando o secretário de Finanças, Plínio Balbinot, fez uma atualização, a gente percebe que em maio tivemos uma queda de ICMS aproximada com a que a Famurs projetou, mas depois estabilizou. Então houve, na verdade, uma mudança de rumo na previsão das receitas”.

Relação com a CSG, tendo em vista as obras programadas:

“Nós entendemos que essa é uma concessão do Estado. E também que não deve ser uma relação de briga, já que normalmente se sai perdendo porque eles possuem um contrato em que o município não é parte. O município faz sua defesa dentro do que é possível, mas nós tentaremos sempre buscar, de uma forma cordial e amigável, essa relação com a concessionária, mas sempre defendendo os interesses de Farroupilha”.