As primeiras galerias em concreto armado da ponte provisória que está sendo construída sobre o Rio Caí, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, começaram a chegar nesta terça-feira (20) a Vila Cristina. A passagem está sendo construída pelo Programa de Aceleração Pontes do Sul. Conforme o engenheiro Jeferson Dal Bello, serão necessários 88 galerias para a construção da ponte.
A primeira parte do trabalho, que consistia na preparação do terreno, começou no dia 12 de agosto. A partir de agora, a previsão é que cheguem 18 galerias por dia.
“Nesta terça, vão chegar também as placas de contenção laterais. Teremos 40 galerias de um lado e 48 do outro. Quando tivermos as primeiras 40 entregues, começa a montagem”, explica Dal Bello. É possível que já nesta quarta-feira (21) essa etapa do trabalho inicie.
A ponte de Vila Cristina terá galerias de 33 metros e 39,6 metros de comprimento e um custo de R$ 1.854.957,49. Terá apenas uma via e capacidade de tráfego para todos os tipos de veículos, incluindo caminhões. Uma das vantagens das pontes feitas em galerias é a rapidez da obra. “Como essas pontes usam peças pré-moldadas padronizadas, não é necessário esperar pela cura do concreto das galerias no local, somente da pista de rodagem, o que agiliza o processo”, explica o engenheiro.
Diante dos problemas causados pela falta de acesso entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, houve uma aposta nesta estrutura, de forma a restabelecer o tráfego o mais rápido possível. A previsão de entrega é de 20 dias. Esse prazo, porém, é condicionado às condições climáticas. O financiamento da ponte se dá por meio de uma campanha de arrecadação coordenada pela CDL de Nova Petrópolis. A chave pix para contribuir é [email protected].
O Programa de Aceleração Pontes do Sul é responsável, também, pela construção de outras duas pontes: entre Cotiporã e Bento Gonçalves (sobre o Rio das Antas) e entre Cotiporã e Dois Lajeados (sobre o Rio Carreiro), com verba pública e oriunda de ações populares com respaldo de entidades. A ponte entre Cotiporã e Bento Gonçalves será financiada pelo município de Cotiporã e pela Defesa Civil. Já a reconstrução da ponte entre Cotiporã e Dois Lajeados contará com o apoio da Câmara de Indústria, Comércio, Agronegócio e Serviços de Guaporé, da Associação Caminhos do Vale e da Serra e do programa Reconstrói RS, além de eventos para arrecadação de recursos e doações.