Unindo relacionamento, conexões e conteúdo, a 2ª Feira Brasileira do Grafeno promete atrair mais de 12 mil visitantes nos dias 13 e 14 de novembro, no Ginásio 1 da Vila Poliesportiva, no Campus-Sede da UCS, em Caxias do Sul. Simultaneamente ao evento temático com projeções continentais, ocorre o 1º Simpósio de Materiais Avançados e a 2ª Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação, que vão expor cases de aplicações do grafeno. As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas por este link.
Uma das metas, conforme os organizadores, é expandir a visibilidade da feira, quem sabe, em nível mundial. Para este ano, o evento, organizado pela UCSGRAPHENE e pela ZEXTEC Nano, contará com 30 expositores, 18 a mais que na primeira edição. De acordo com o reitor da universidade, Gelson Leonardo Rech, 70% dos espaços estão vendidos. Devem marcar presença empresas de pequeno, médio e grande portes. Dentre elas, estão a Taurus Armas, Ford, Aquabios e Empotech.
Na ótica do coordenador da feira e diretor da UCSGRAPHENE, Diego Piazza, é uma oportunidade de consolidar o diferencial competitivo de Caxias do Sul, da Serra Gaúcha e do Brasil como um todo. O público-alvo é formado por empresários, empreendedores, engenheiros, profissionais da indústria, pesquisadores, especialistas em inovação, startups, estudantes, agências reguladoras e comunidade.
“O desenvolvimento da Feira tem uma característica importante que muitas empresas, institutos, empresários estarão em volta deste evento. A nossa expectativa é que ele seja consolidado não sobre um olhar acadêmico, mas sim, de negócios, em que empresários e empresas possam se conectar”, projeta.
Com novidades sobre o grafeno guardadas à sete chaves para os dias de feira, Piazza destaca o potencial diversificado do material, que pode ser aplicado tanto em industrias calçadistas e automobilísticas quanto na área da saúde, para tratamentos com células-tronco.
Ele afirma que ainda não é possível prospectar, em valores, a quantidade de negócios que serão gerados, e reitera que o intuito principal é fortalecer o desenvolvimento tecnológico, aliado à uma estratégia de catalisação do país ao cenário mundial.
“Não é um material linear. Para cada aplicação, tem um olhar específico. Mas o grande diferencial do grafeno é que ele consegue fazer entregas e conexões. Ele tem a característica de ser um material totalmente inovador, e o que nós trabalhamos aqui é um material que tem apelo sustentável, não gera subprodutos no seu processo de produção”, detalha o coordenador do evento.
Segundo Gelson Rech, o custo da Feira Brasileira do Grafeno é de R$ 1 milhão. O valor é subsidiado, majoritariamente, pela empresa SBC, com recursos dos governos estadual e federal, e da própria venda de estandes. A organização solicitou, ainda, aporte de R$ 200 mil ao Ministério de Minas e Energia.
Com a presença confirmada do governador gaúcho Eduardo Leite, é esperada, também, a visita do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, nos dois dias de exposições.