Reportagem atualizada às 14h50min de quinta-feira (13) após o Exército estender o prazo informado inicialmente para entrega da ponte provisória.
A estrutura da ponte metálica provisória que restabelecerá o tráfego entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis sobre o Rio Caí chegou ao canteiro de obras na tarde desta terça-feira (11). A carga, transportada pelo Exército brasileiro em 21 veículos pesados, incluindo sete bitrens, partiu da cidade de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, e passou por Lages (SC) até concluir o trajeto na Serra Gaúcha.
Segundo o capitão Luís Carlos Henrique dos Santos, na manhã desta quarta (12), um efetivo de 73 militares do 9° Batalhão de Engenharia de Combate, sediado no município sul-matogrossense, trabalha no desembarque do material para, na sequência, começar a montagem dos módulos.
No entanto, as equipes aguardam a empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) finalizar o serviço de terraplanagem das cabeceiras, nos lados de Vila Cristina e São José do Caí. A previsão é que o lançamento da ponte tenha início na segunda-feira (17).
“Disseram que finalizam esse aterro até domingo (dia 16) para que a gente comece a lançar a ponte na segunda-feira. Entretanto, nossas tropas já estão fazendo o desembarque do material, e já vão começar a montar os módulos dela no canteiro. À medida que ficar pronto (as cabeceiras), já avançamos um pouco mais na construção efetiva dela, então ganhamos tempo”, informou o capitão.
A ponte, denominada Logistical Support Bridge (LSB), resiste até 80 toneladas e possui 60 metros de comprimento. Esta é a alternativa encontrada pelo governo federal para retomar o trânsito enquanto ocorrem as obras para construção da travessia definitiva na BR-116. A estrutura original cedeu parcialmente em decorrência das chuvas há exato um mês, em 12 de maio, bloqueando o tráfego desde então.
Inicialmente, o Exército estimava concluir a instalação da ponte metálica provisória em até 15 dias, prazo que precisou ser estendido para 20 a 30 dias, de acordo com o capitão Luís Henrique.
“Havia uma previsão mais otimista, entretanto, diante das características do terreno, as dificuldades serão maiores”, projeta o militar.
Ele reforça que eventuais adversidades climáticas também podem atrasar a entrega da obra.