Reconhecido como um dos maiores especialistas brasileiros no tema Internet das Coisas e Transformação Digital, Jorge Maia, fundador e CEO da CrazyTechLabs, foi o palestrante da RA (Reunião Almoço) CIC de Caxias do Sul desta segunda-feira (24). O debate gerou em torno da aplicação da IoT, Gêmeos Digitais e Metaverso.
“O mundo da tecnologia é cercado por novidades e termos novos que surgem todos os dias. Como diferenciar o que será mais uma onda passageira do que realmente pode influenciar o futuro dos negócios? O que funciona e o que não funciona no mundo real?”, provocou Maia.
Conceito de IoT – Internet das Coisas
Ao falar sobre o conceito de IoT (Internet das Coisas), defendeu que a tecnologia é muito mais do que hardware. O ponto chave, de acordo com ele, é saber qual a dor que se resolve com IoT. Entre outros aspectos, os estágios na jornada de IoT incluem a habilidade de ter insights em tempo real para melhorar processos, otimizar o uso de recursos e entregar melhores produtos para os clientes e desenvolver novas oportunidades, aumentar os lucros e criar novos modelos de negócios.
“Atualmente, ouvimos falar de IoT como sendo algo totalmente novo ou ainda intangível em pequenas empresas. Quando pensamos em indústrias e sensoriamento de grandes áreas, temos cada vez mais oportunidades em inovar algo que já é realidade. Temos muitas oportunidades em áreas bem conhecidas e antigas neste mercado”, afirmou.
Digital Twins ou Gêmeo Digital, explicou Jorge Maia, é a representação ou modelo virtual de algo físico, fornecendo todas as perspectivas e dados de um processo, sistema ou mecanismo. A tecnologia permite a detecção de anomalias e predição de falhas de forma automática, logs de operação, dados de reparos, documentação de engenharia e visibilidade em tempo quase real.
Importância do Metaverso
Em relação ao Metaverso, Maia afirmou que ele traz tecnologias antigas com um nome novo, e que as empresas devem se questionar se é viável ou não. “Presença é uma coisa, mover o negócio pode ainda não ser o momento. O que vai definir se uma tecnologia vai pegar ou não é a escala. É bacana, temos possibilidades, mas é preciso trazer mais para a nossa realidade”.