Comportamento

Em visita ao RS, ministro da Saúde se reúne com governador Eduardo Leite

Preocupação com a proximidade do inverno, que traz aumento da demanda de outras doenças respiratórias, foi um dos temas

Em visita ao RS, ministro da Saúde se reúne com governador Eduardo Leite Em visita ao RS, ministro da Saúde se reúne com governador Eduardo Leite Em visita ao RS, ministro da Saúde se reúne com governador Eduardo Leite Em visita ao RS, ministro da Saúde se reúne com governador Eduardo Leite
Foto: Gustavo Mansur/Divulgação
Foto: Gustavo Mansur/Divulgação

governador Eduardo Leite participou, nesta quinta-feira (o8), de reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em visita ao Rio Grande do Sul pela primeira vez como ministro, Queiroga esteve no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre. A reunião durou cerca de uma hora, e também contou com a participação da secretária da Saúde, Arita Bergmann, e do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.

“Tivemos uma boa conversa com o ministro. Transmiti a ele nossas preocupações: o RS tem uma população com maior longevidade e um percentual alto de pessoas com comorbidades, não porque o povo gaúcho tenha mais doenças, mas porque nosso sistema de saúde e nossa qualidade de vida permite que essas pessoas com doenças crônicas tenham maior sobrevida. Ao mesmo tempo, nossa força acaba sendo nossa fraqueza, porque a fragilidade dessas pessoas perante o coronavírus é maior”, destacou o governador Eduardo Leite, em coletiva de imprensa após a reunião.

O governo do Estado entregou ao ministro uma solicitação de envio de novos equipamentos – 100 monitores cardíacos, 100 respiradores beira-leito, 100 respiradores de transporte e 400 bombas de infusão.

“Estamos vendo uma leve redução de internações em leitos clínicos e de UTI, mas estamos nos aproximando do inverno, momento no qual começam a surgir outras doenças respiratórias, que também demandam atendimento. Por isso, o momento ainda inspira cuidados, e precisamos ter equilíbrio e sensatez, garantindo estrutura de atendimento hospitalar e, de outro lado, a expansão da vacinação”, ponderou Leite.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, explicou que cada remessa de doses enviada pelo Ministério da Saúde vem acompanhada de uma nota técnica, que traz informações a respeito de qual grupo prioritário deve ser vacinado naquele momento. A 11ª remessa recebida pelo RS trouxe doses que deveriam, conforme orientação expressa do Ministério da Saúde, ser destinadas à aplicação da segunda dose em profissionais da saúde que receberam a primeira dose no dia 25 de janeiro. No próximo 25 de abril, o prazo de 12 semanas termina, e esses profissionais devem receber a segunda dose.

Ainda de acordo com o ministro da Saúde, a expectativa é de que sejam disponibilizadas 30,9 milhões de doses da Coronavac em abril. “O ministro deixou claro o esforço que tem sido feito para viabilizar outras doses de vacinas, inclusive de outras empresas, e para garantir as condições de produção do IFA (insumo para a vacina) no Brasil, tornando o país menos suscetível à disponibilidade do insumo no mercado internacional”, explicou Leite. Boa parte dessas 30,9 milhões de doses também devem ser destinadas à segunda aplicação, completando a imunização de grupos prioritários.

O governador aproveitou para destacar a importância da antecipação da vacinação de professores dentro do PNI, uma vez que o Estado segue pleiteando a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para retomar as aulas presenciais da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental.