Argentina é a grande campeã da Copa do Mundo de 2022. A final contra a França foi disputada neste domingo, 18, no Estádio Lusail e terminou com empate em 3 a 3 no tempo regulamentar e uma vitória dos Hermanos por 4 a 2 nos pênaltis.
Com isso, a Argentina conquistou seu terceiro título mundial, sendo o primeiro desde 1986, quando era liderada por Diego Maradona. Coincidentemente, o título deste ano consagrou definitivamente Lionel Messi como um dos maiores jogadores da história do futebol, encerrando a Copa com 6 gols e 3 assistências.
A conquista também consagrou o trabalho de outro Lionel: Scaloni. Técnico que assumiu a Argentina como interino em seu primeiro trabalho profissional e conquistou a Copa América de 2021 e a Copa do Mundo deste ano.
O jogo começou com novidades na Argentina, com Di Maria iniciando a partida entre os 11 titulares. Logo nos primeiros cinco minutos, os argentinos finalizaram duas vezes, mas pararam no goleiro Lloris. Mesmo sem levar perigo ao gol francês, os Hermanos continuaram pressionando e dominavam as ações ofensivas, especialmente com Messi e Di María.
A França, por sua vez, não conseguia usar a velocidade de Mbappé e não teve nenhuma chance de gol no começo da partida. Por volta dos 16 minutos, a Argentina aproveitou um erro na saída de bola e De Paul quase achou Messi livre na entrada da área, mas a bola passou pelo craque e sobrou para Di María, que isolou. Cinco minutos depois, o camisa 11 fez uma linda jogada e foi derrubado dentro da área, com o juiz marcando pênalti. Messi cobrou e abriu o placar para os argentinos.
O domínio argentino continuou e não demorou para os Hermanos ampliarem o placar. Aproveitando mais um erro de saída, Messi armou o contra-ataque argentino com passe para Alvaréz, que encontrou MacAllister, que, por sua vez, cruzou para Di María marcar e fazer 2 a 0 no placar.
Após marcar, o camisa 11 não conteve as lágrimas. A situação francesa se complicou com o segundo gol da Argentina e forçou Deschamps a agir ainda no primeiro tempo. Giroud e Dembelé foram substituídos por Thuram e Kolo Muani. Girou deixou o campo visivelmente irritado. A melhor chance da França veio com um cruzamento de Griezmann em cobrança de falta e Varane quase alcançou a bola no último lance do primeiro tempo. A vantagem da Argentina não era restrita ao placar, mas também ao domínio que apresentou dentro de campo.
No segundo tempo, a Argentina voltou propondo o jogo, forçando Lloris a trabalhar já nos primeiros minutos da segunda etapa defendendo um belo chute de De Paul. Precisando de um gol para se manter viva na disputa, a França se lançou para o ataque, mas não conseguiu levar perigo para o gol defendido por Martínez, que acompanhava a partida sem ser ameaçado.
Por outro lado, nos contra-ataques, a Argentina levava perigo e forçou Lloris a fazer boa defesa após Di María achar Alvaréz livre para finalizar. Nas arquibancadas, os argentinos mostravam superioridade e cantavam, enquanto os franceses pouco se manifestavam. Em outra boa jogada, Di María achou Messi, mas o camisa 10 bateu de direita. Minutos depois, Alvarez voltou a puxar contra-ataque, mas Lloris se antecipou e impediu gol de MacAllister.
O domínio da Argentina era absoluto e se refletia nas estatísticas. Com 16 minutos, os hermanos haviam finalizado nove vezes, enquanto os franceses não chutaram nenhuma vez. A primeira substituição da Argentina veio com 18 minutos do segundo tempo, quando Di María, um dos craques da final, saiu e eu lugar para Acuña. Aos 25 minutos do segundo tempo, Mbappé chutou de fora da área e a bola passou por cima do gol. Em seguida, Griezmann e Theo Hernández saíram de campo, sendo substituídos por Camavinga e Coman.
Em uma arrancada de Kolo Muani, Otamendi derrubou o francês e o árbitro marcou pênalti. A cobrança foi convertida por Mbappé, que se igualou a Messi na artilharia do torneio. Minutos depois, a França empatou o jogo com um golaço de Mbappé. Com quatro jogadores substituídos, a França ganhava no vigor físico. Nos acréscimos, Rabiot chutou, mas Martínez conseguiu defender em dois tempos.
Em um lampejo, Messi recebeu de frente para o gol e bateu, forçando Lloris a fazer uma bela defesa de mão trocada. O árbitro encerrou o tempo regulamentar e a decisão foi para a prorrogação. Antes do começo do tempo extra, Montiel entrou no lugar de Molina na Argentina.
O primeiro tempo da prorrogação começou bem truncado, com a França se impondo fisicamente, mas não conseguindo levar perigo ao gol de Martínez. Buscando igualar o jogo, Scaloni colocou Paredes e Laurro Martínez em campo, no lugar de De Paul e Alvarez, que deixaram o campo sob fortes aplausos. Lautaro recebeu livre de Messi, mas a bola bateu na defesa. Em seguida, Paredes bateu de primeira, mas Varane cortou antes da bola ir para o gol. Após lançamento de Acuña, Lautaro recebeu sozinho e finalizou, a bola desviou, mas o árbitro não deu escanteio.
No começo do segundo tempo, Messi bateu de fora da área e forçou Lloris a fazer outra boa defesa. A glória argentina veio em linda jogada, quando Lautaro chutou e, no rebote de Lloris, Messi marcou o gol que recolocou a Argentina em vantagem. Em desvantagem, a França precisava ir ao ataque e o clima do jogo esquentou e a situação ganhou contornos dramáticos quando Montiel cometeu pênalti. Mbappé converteu e o jogo voltou a estar empatado. O quarto gol do francês quase veio em um cruzamento que ninguém acertou e acabou passando perto do gol de Martínez. No fim do jogo, Tagliafico saiu para a entrada de Dybala. Na penúltima bola do jogo, Thuram saiu de frente para o gol, mas Martínez fez um milagre e evitou o gol da vitória francesa. Com isso, a partida foi para as penalidades.
Nas cobranças, Mbappé foi o primeiro a cobrar e converteu sua cobrança. Messi foi o primeiro batedor da Argentina e também converteu. Na segunda cobrança francesa, Coman perdeu a cobrança, com ótima defesa de Martínez. Dybala cobrou no meio e colocou a Argentina em vantagem na disputa. O terceiro pênalti da França foi cobrado por Tchouameni, que mandou para fora. Paredes foi o terceiro a cobrar pelos argentinos e converteu a penalidade. Kolo Moani cobrou o quarto pênalti e manteve a França viva na disputa. Montiel foi para a cobrança que podia dar o título para a Argentina e converteu, dando o título para a Argentina. Com isso, o título voltou para a Argentina e Messi se consagrou como um dos maiores jogadores de todos os tempos. Mbappé terminou como artilheiro da Copa.
Fonte: Jovem Pan