O Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) realizou na tarde da quarta-feira (1º) audiência com as três grandes vinícolas identificadas como tomadoras dos serviços terceirizados dos trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves. No âmbito da cobrança, o MPT-RS requisitou documentos e informações sobre fiscalização. No do compromisso, as empresas manifestaram interesse em aperfeiçoar o controle dentro da cadeia produtiva.
Durante a audiência, as empresas receberam o prazo de dez dias para apresentar a documentação requisitada. O órgão solicitou contratos de prestação de serviços, atos constitutivos, notas fiscais e informações sobre a fiscalização do que era contratado. O objetivo é dimensionar a responsabilidade de cada uma no caso dos 207 trabalhadores resgatados no último dia 22. Consequentemente à análise do material, o MPT-RS apresentará proposta às vinícolas incluindo obrigações de fazer e de pagar indenização a título de danos morais coletivos.
No encontro, as três vinícolas manifestaram o desejo de colaborar para o aperfeiçoamento da fiscalização da cadeia produtiva. Ainda, se mostraram dispostas a negociar compromisso para que este desejo se torne realidade.
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Após encaminhamento para a Casa de Passagem, em Bento Gonçalves, eles passaram a noite em um hotel em Garibaldi.
