A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) aguarda o resultado de um laudo para esclarecer as circunstâncias que fizeram com que um feto fosse parar no esgoto em Caxias do Sul. O embrião, localizado por funcionários da Estação de Tratamento de Esgoto do bairro Serrano no dia 30 de agosto, será submetido a um confronto genético com dados coletados de uma mulher que deu entrada no hospital Geral com um quadro de sangramento.
O delegado titular da DPCA, Caio Márcio Fernandes, diz que somente o laudo pode afirmar se há, de fato, uma vinculação entre os dois casos. O exame já foi solicitado ao Departamento de Análise Genética do Instituto Geral de Perícias, que fica em Porto Alegre.
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Ainda conforme o delegado, caso haja a confirmação da vinculação genética, a Polícia Civil vai investigar se o aborto se deu de forma espontânea, em razão de uma má formação fetal ou por um acidente, ou se de forma provocada, nesse caso podendo configurar um crime. “A gente precisa verificar se existe essa correlação e, havendo, verificar as causas desse aborto. Eu não posso julgar a pessoa pelo fato do feto ter sido expelido”, explica o titular da DPCA.
