Em agenda com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em Brasília (DF), a deputada federal gaúcha Denise Pessôa (PT) se comprometeu em destinar uma emenda no valor de R$ 400 mil para a aquisição e implantação do PREVMóvel, a unidade móvel do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Caxias do Sul. Além disso, a parlamentar sugeriu melhorias para o aplicativo Meu INSS. O vereador caxiense Rafael Bueno (PDT) acompanhou o encontro.
Segundo o governo federal, na agência móvel a população pode tirar dúvidas quanto ao site e aplicativo Meu INSS, entender quais são os tipos de benefício e suas regras de concessão; fazer consulta ao seu cadastro junto ao INSS e simular aposentadoria. É possível, ainda, emitir documentos como extratos de crédito e de consignação e o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
“É uma unidade móvel do Ministério da Previdência, onde ele pode se deslocar até comunidades e adiantar agendamentos, orientações, tudo referente à questão da previdência. Nós nos interessamos muito por esse projeto, e o ministro está priorizando os locais onde os deputados possam apresentar emendas nesse primeiro momento”, esclarece Denise.
Ainda conforme a parlamentar, há expectativa de que o serviço possa ser ampliado para outras cidades da serra gaúcha.
“Nos comprometemos em destinar R$ 400 mil para que a gente tenha uma unidade em Caxias do Sul e a gente possa acelerar esses atendimentos do INSS. Também temos expectativa de que a gente possa expandir essas unidades móveis para a serra gaúcha, campos de cima da serra, para toda a região e para o estado”, acrescenta.
Meu INSS
Denise indicou ao ministro que o aplicativo Meu INSS passe a ter a opção ‘violência doméstica’, para que a população tenha acesso ao benefício, quando concedido decorrente de violência. Ela também sinaliza que conste, no anuário do instituto do seguro social, dados de violência doméstica, quantidades de solicitações, benefícios concedidos e espécie de benefício.
“Uma vez implantada, pode funcionar como medida preventiva para que os agressores tenham consciência da possibilidade da cobrança e das penas oriundas do não cumprimento dos pagamentos e sintam-se coibidos de realizar atos de violência”, finaliza a deputada.