Os golpes aplicados por estelionatários vem sendo cada vez mais recorrentes na região serrana. Quase todos os dias alguém cai em algum golpe. Cidades como Vacaria, Campestre da Serra, Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, entre outras, registraram neste ano, golpes como o da vaga de emprego, dos nudes, do WhatsApp, do bilhete premiado, do saque do FGTS e muitos outros.
As estratégias usadas pelos estelionatários são as mais diversas e assim como os golpes vão ficando defasados, novos vão surgindo.
Segundo a delegada de Polícia Civil de Antônio Prado, Suélen Breda Panizzon, foram 63 estelionatos registrados no município somente nesse ano. Número expressivo para uma população de pouco mais de 13 mil habitantes.
No entanto, a delegada afirma que é possível as pessoas se prevenirem dos golpes que estão ocorrendo diariamente na internet, através das redes sociais e do WhatsApp.
“Meu conselho é que as pessoas habilitem a autenticação de dois fatores no WhatsApp, no Instagram e no Facebook, desconfie sempre de ofertas imperdíveis, de preços muito abaixo do mercado, dos objetos a serem comprados pela internet. Nunca compre um veículo sem ir até o local para vê-lo. Sempre desconfie também de familiares ou amigos que lhe adicionam no WhatsApp com a foto do perfil, mas com um número de telefone diferente. Também desconfie de pessoas que querem lhe seguir nas redes sociais, mas que você não conhece. Por que muitas vezes podem ser estelionatários, golpistas que querem o seu dinheiro. Nunca compartilhe fotos e vídeos íntimos, nas redes sociais ou através de mensagens no WhatsApp. Não baixe aplicativos de investimento, que você não conhece, não baixe também aqueles joguinhos, aqueles robôs que prometem um lucro fácil e imediato. Todos essas dicas são para evitar que se caia nesses golpes que acontecem sempre”, aconselha a delegada Suélen.
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Esses estelionatários buscam dinheiro fácil de suas vítimas e todo o cuidado é pouco, pois o dinheiro que vai, não volta mais. Suélen alerta que a investigação desses crimes é muito difícil, pois não tem como rastrear o valor depois que o pix é feito. “O pix é feito de uma forma muito rápida e portanto não tem como a gente rastrear e nem o banco, é muito difícil o banco conseguir rastrear e devolver esse dinheiro para a vítima. Não há como, então fique atento sempre”, alerta a delegada.
Fica o alerta para sempre verificar com a polícia se é um golpe antes de fazer qualquer tipo de depósito ou transferência bancaria. Todo cuidado é pouco ao lidar com esses estelionatários que estão cada vez se aperfeiçoando mais nas chamadas fraudes eletrônicas.
Confira a entrevista na íntegra clicando aqui.
