Com significativo avanço em seis ramos de atividades de varejo, o comércio gaúcho cresceu 8,5% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os segmentos de mercado com maior crescimento são: livros, jornais, revistas e papelaria (32,0%); tecidos, vestuário e calçados (19,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,2%); combustíveis e lubrificantes (16,2%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%).
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Por outro lado, importantes ramos tiveram queda, com destaque para: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-32,2%) e móveis e eletrodomésticos (-3,8%). No comércio varejista ampliado, o segmento de materiais de construção fechou o primeiro semestre de 2022 com queda de 14,2%, enquanto veículos e motos, partes e peças registraram retração de 5,8%.
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, apontaram que o mês de junho não foi bom para o varejo, com queda de volume de vendas em 1,8% sobre maio, primeiro resultado negativo após quatro meses de crescimento. No balanço, o saldo ainda é positivo. E, tirando a expectativa negativa sobre os dados de julho, a tendência é de retomar a alta nos indicadores por conta da redução de tributos por lei federal.
Ainda, há outros fatores que devem indicar melhora nos índices: as vendas no Dia dos Pais, o Dia das Crianças, Black Friday, Copa do Mundo e Natal. A tendência, ainda, é de aumento da confiança do consumidor após as Eleições 2022.