O quinto dia de julgamentos do caso da Boate Kiss começou na manhã deste domingo (5), no Fórum Central de Porto Alegre. Está sendo ouvida a testemunha arrolada pela defesa, o empresário Tiago Mutti, ex-dono do casa. Houve, no entanto, uma divergência por ele estar respondendo a um processo por falsidade ideológica justamente quando era dono da boate. Na época, ele coletou assinaturas falsas para abrir o local. Sendo assim, ele foi desqualificado como testemunha e passar a falar da condição de informante. Na parte da tarde, está previsto o depoimento da sobrevivente Delvani Brondani Rosso, que teve 50% do corpo queimado
No sábado (4), foram ouvidas duas vítimas, Cristiane dos Santos Clavé e Maike Adriel dos Santos, que relataram como estão vivendo e o que aconteceu no dia, e Alexandre Marques, que foi arrolado pela defesa. O empresário explicou como funcionava a contratação de bandas, como funcionava a rotina na boate Kiss e, na frase mais forte, disse se que o vocalista da banda não tivesse erguido o artefato pirotécnico, não teria havido a tragédia que matou 242 pessoas.
O julgamento teve um intervalo às 12h30. Às 17 horas haverá um segundo intervalo e depois o julgamento segue de forma ininterrupta. Já foram ouvidas 11 testemunhas e pelo menos mais 19 vão prestar depoimento nos próximos dias. O processo segue com previsão de encerrar em doze dias.
Fonte: Jovem Pan