“Ascensão e queda são dois lados da mesma moeda”. A letra de Revolta dos Dândis II (1987), dos Engenheiros do Hawaii explica a passagem de Mano Menezes pelo Inter, ele que foi demitido na noite de ontem (17). Anunciado no dia 19 de abril de 2022, o comandante teve altos e baixos no comando técnico. O que marcou seus 15 meses no Beira-Rio foras as três eliminações nos pênaltis para Melgar (Sul-Americana-2022), Caxias (Gauchão-2023) e América-MG (Copa do Brasil-2023), em contra partida neste período, foi alcançado um animador vice-campeonato Brasileiro (2022).
Nesta temporada, o bom futebol visto em 2022 evaporou, e a esperança por títulos deu lugar para decepções e as críticas começaram a pesar mais na balança. A queda técnica de jogadores fundamentais na engrenagem de seu esquema tático e derrotas em Gre-Nais (um pelo Gauchão e outro pelo Brasileirão), quase o fizeram perder seu posto no turbulento mês de maio.
Com nova chance, a equipe conseguiu resultados positivos contra adversários mais fracos na comparação com o próprio Inter, mas assim que equipes mais qualificadas foram enfrentadas, as vitórias voltaram a sumir, também por seus próprios erros de avaliação.
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Em sua passagem, Mano Menezes comandou o time em 81 partidas, obtendo 39 vitórias, 29 empates e 13 derrotas, com 60,1% de aproveitamento. Bons números, mas que na visão de boa parte da torcida não significavam títulos no curto prazo. No próximo mês, a equipe gaúcha enfrenta o River Plate pelas oitavas de final da Libertadores, competição na qual o time parece ter sua única, e mínima, chance de conquistar algo nesta temporada.
Mano Menezes deixa o Inter na 11ª posição do Campeonato Brasileiro com 22 pontos e nas oitavas de final da Libertadores.
Com novas peças como os estrangeiros Charles Aránguiz, Enner Valencia e Sergio Rochet, e do retorno de Gabriel, todos aguardados com expectativa pela torcida, devem começar a fazer com que o time entrega mais dentro de campo, que deverá ter Eduardo Coudet na área técnica.
