ESQUEMA DE EXTORSÃO

Suspeito de liderar "golpe dos nudes" é preso em Bento Gonçalves

Foragido era apontado como chefe de organização criminosa que causou prejuízo superior a R$ 5 milhões a vítimas em Campo Grande/MS

Líder foi identificado como Eric Basso da Silva, conhecido como “Chapolin”.
Líder foi identificado como Eric Basso da Silva, conhecido como “Chapolin”. | Foto: PCMS/Divulgação

Bento Gonçalves - A Brigada Militar prendeu, na tarde de quarta-feira (8), um homem de 33 anos com mandado de prisão expedido por envolvimento em um esquema de extorsão conhecido como “golpe dos nudes”. A ação foi realizada no bairro Universitário, em Bento Gonçalves, durante a Operação Proscriptus, conduzida pelo 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT).

O suspeito é apontado como líder de uma quadrilha responsável por criar perfis falsos em redes sociais para extorquir homens após trocas de mensagens e imagens íntimas. De acordo com a Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) de Mato Grosso do Sul, as vítimas eram induzidas a acreditar que estavam interagindo com mulheres jovensmuitas vezes apresentadas como menores de idadee, posteriormente, ameaçadas com falsas acusações de crimes para forçar o pagamento de quantias em dinheiro. O prejuízo ultrapassa R$ 5 milhões.

Identificação do Líder

As investigações identificaram que o grupo era composto majoritariamente por pessoas do Rio Grande do Sul e tinha como alvo homens de diferentes classes sociais, especialmente aqueles com alto poder aquisitivo. O líder, identificado como Eric Basso da Silva, conhecido como “Chapolin”, possui antecedentes por porte ilegal de arma e tráfico de drogas. Ele já havia sido apontado como foragido antes de ser localizado e preso em Bento Gonçalves.

Detalhes da Operação e Conexões Criminosas

Além da prisão preventiva, foram bloqueadas contas bancárias e valores ligados ao esquema. No total, 15 pessoas foram indiciadas por extorsão e organização criminosa. A polícia também apurou vínculos do grupo com a facção “Bala na Cara”, considerada uma das mais violentas do Rio Grande do Sul. O caso segue sob investigação.