INSEGURANÇA

Roubo de veículo em frente a escola gera insegurança e preocupação em Caxias do Sul

Funcionária da Escola Marianinha de Queiroz foi vítima. A presença de agentes de segurança nas proximidades das escolas, patrulhamento regular e até a instalação de sistemas de monitoramento mais avançados são soluções cogitadas pelas equipes escolares

EMEF Professora Marianinha Queiroz. Imagem: Reprodução Google Maps.
EMEF Professora Marianinha Queiroz. Imagem: Reprodução Google Maps.

A insegurança nas escolas tem se tornado um tema cada vez mais urgente em Caxias do Sul. Depois do episódio onde alunos atacam as professoras com golpes de facas dentro da sala de aula, outras ocorrências têm mobilizado equipes de escolas do Município a pedirem ações em prol da segurança dos espaços, bem como alunos e docentes.

Nesta terça-feira (08), uma funcionária da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Marianinha Queiroz, teve o carro roubado em frente a escola, na Rua Travessão Leopoldina, 302, no bairro São Cristóvão. De acordo com a vice-diretora da instituição de ensino, Juline Bartelli, durante a saída de algumas funcionárias, um indivíduo armado com uma faca apareceu de repente, vindo de um matagal próximo à escola.

Segundo relato da professora, ele falou à funcionária sobre um pneu furado, ao que ela foi verificar e, neste momento, ele pegou o celular dela e exigiu a chave do carro, levando o veículo, um FIAT/PALIO EX, de cor branca, com placas IKZ2C27. No automóvel, estavam ainda a bolsa e outros pertences da vítima.

O fato, que gerou transtorno a toda a equipe, ocorreu por volta das 18h30, e trouxe à tona a sensação de insegurança que muitos educadores e demais trabalhadores das escolas sentem diariamente.

“A gente fica inseguro, porque a gente não sabe se a gente tava sendo observado há dias, se vai acontecer de novo. A gente é vulnerável, não tem defesa nenhuma em relação a isso. E precisa muito que alguém faça alguma coisa, intervenha pelas escolas, que tenha alguém fixo na escola, ou que faça um patrulhamento por região. E podia ter machucado, podia ter acontecido uma série de coisas horríveis, e graças a Deus não aconteceu nada grave, a não ser as perdas materiais, e o susto, né, tá todo mundo ainda impactado, quem vivenciou, quem tava aqui”, desabafa a vice-diretora.

Comunidade Escolar Pede Intervenções

A comunidade escolar pede por intervenções mais eficazes, como a presença de agentes de segurança nas proximidades das escolas, patrulhamento regular e até a instalação de sistemas de monitoramento mais avançados. Além disso, a sensação de desamparo é maior pela falta de recursos e apoio para que as escolas possam se proteger de situações como essa.

A Polícia está em contato com o proprietário do bar localizado em frente a Escola já que a guarnição tomou conhecimento de que o indivíduo esteve no estabelecimento e aparece nas filmagens da câmera de monitoramento.