A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (9), a Operação Desvio de Rota para investigar o suposto pagamento de propina a dois policiais rodoviários federais lotados no Rio Grande do Sul. A ação, que contou com apoio das corregedorias da PRF e do Detran RS, resultou em três prisões temporárias: um policial rodoviário federal e dois empresários responsáveis por um Centro de Remoção e Depósito.
Durante a operação, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, sequestrados quatro veículos e bloqueadas contas bancárias vinculadas aos investigados e às empresas utilizadas pelo grupo. A Justiça Federal também determinou o afastamento do cargo público e a proibição de novas contratações com o Detran RS.
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Estima-se que os investigados deixaram de recolher R$ 1 milhão aos cofres públicos entre agosto de 2021 e agosto de 2025, devido à ausência de registro de mais de 1.300 remoções realizadas. O valor recebido a título de propina no mesmo período é estimado em mais de R$ 240 mil.
A PRF informou que a investigação começou com levantamentos da Corregedoria Regional no RS, que identificou indícios de atuação ilícita e repassou as informações ao MPF e PF. As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Federal de Porto Alegre.
