Caxias do Sul e Rio Grande do Sul - A Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, no Apanhador, segue vulnerável ao uso de celulares por detentos. Mesmo após quatro anos de tentativas e dois contratos assinados, o sistema de bloqueio de sinal ainda não funciona na unidade, assim como em outras 23 prisões do Rio Grande do Sul.
A situação preocupa autoridades de segurança, já que o uso de celulares dentro dos presídios é um dos principais meios de articulação do crime organizado. Detentos continuam comandando ações criminosas, inclusive tráfico e extorsões, de dentro das celas.
O governo do Estado contratou a empresa IMC Tecnologia, do Paraná, em março de 2024, após romper contrato com a Amper Secomdef, que falhou na entrega do serviço. Porém, passados um ano e sete meses, nenhum presídio teve o sistema aprovado tecnicamente. A informação inicial foi divulgada pelo Grupo RBS e confirmada pelo Portal Leouve.
Atrasos e Implicações
O titular da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), Jorge Pozzobom, afirma que a IMC recebeu novo prazo, até 15 de dezembro de 2025, para concluir a instalação e comprovar a eficácia dos bloqueadores. A Anatel também foi apontada como responsável por atrasos, devido à demora nas autorizações e limitações nas faixas de bloqueio.
Unidades onde NÃO existia sistema de bloqueio e seguem sem operação aprovada:
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Unidades onde havia serviço emergencial (empresa Coringa), desativado em julho de 2025. Sistema da IMC instalado, mas ainda em fase de teste técnico:
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A IMC alega que as dificuldades envolvem a demora da Anatel, limitações técnicas e ajustes exigidos após mudanças nas regras. O governo admite que o contrato poderia ser rescindido, mas teme que isso deixe os presídios totalmente sem bloqueio por tempo indefinido.
