MISTÉRIO

Morte de marceneiro em Farroupilha gera controvérsias e investigação

Hilson Roberto Fitarelli, 60 anos, morreu após ficar internado por três dias no Hospital Geral, em Caxias do Sul

MORTE
Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM

Farroupilha - A morte do marceneiro Hilson Roberto Fitarelli, 60 anos, nesta quarta-feira (1º) em Caxias do Sul, vem apresentando duas versões: uma do advogado da família e outra da Polícia Civil (PC). Conduzindo o caso na Justiça, Carlos Alberto Sandoval alega que o homem foi agredido, em Farroupilha, por volta das 19h30 do último sábado (28). Já o delegado Ederson Bilhan afirma que na Delegacia do município, nenhum registro atípico foi efetuado.

A suposta agressão na região da cabeça teria ocorrido na rua Barão do Rio Branco, nas proximidades de um supermercado. Em seguida ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transferido ao Hospital Geral, de Caxias do Sul onde foi internado na UTI, não resistindo aos ferimentos.

Sandoval deu a sua versão do caso para o Portal Leouve, afirmando que tudo que se tem até agora é de maneira extraoficial. Segundo ele, Fitarelli estava a pé indo para casa perto do supermercado quando em determinado momento teria se desentendido e brigado com outro homem.

“Na segunda-feira (30) que começaram a chegar as informações: ‘olha, fulano de tal viu ele brigando na rua’, ‘olha, eu vi ele sendo agredido a pedradas, mas não acertou nenhuma pedrada’, ‘eu vi quando um rapaz deu um soco nele, não caiu na hora e depois caiu’, mas são tudo informações extraoficiais. A gente não tem a informação oficial, de que efetivamente ele teria sido agredido por este homem. Não havia nenhuma marca de agressão no corpo dele”, ressaltou Sandoval.

Ele culpou as festividades de final de ano para a dificuldade de informações oficiais por parte da polícia até o momento neste caso.

“O que a gente tem são informações daquelas pessoas que no intuito de ajudar, talvez até elas exagerem um pouco, dizendo que a Brigada Militar esteve lá e fizeram o registro. Nós não temos essa informação oficial”.

O advogado fez um apelo para que as pessoas ajudem as forças de segurança na identificação do agressor, caso existam imagens do ocorrido, repassando as mesmas.

Para a Brigada Militar (BM), houve apenas o registro de uma discussão, sem agressões. Conforme o delegado Ederson Bilhan, o registro aponta para uma situação de mal súbito. Segundo ele, no atendimento da ocorrência, foi apontado que Hilson passou mal e foi encontrado dentro do supermercado, sendo socorrido para atendimento hospitalar. O delegado, contudo, salienta que o caso está sob investigação.