(Freepik)
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Rio Grande do Sul - O Rio Grande do Sul enfrenta uma nova onda de fraudes digitais. Dados da Secretaria da Segurança Pública mostram que, nos últimos 12 meses, o Estado registrou em média 115 casos de estelionato virtual por mês, o que equivale a quase quatro golpes por dia. O avanço das tecnologias e a ampla circulação de informações pessoais na internet impulsionam esse tipo de crime, que vem se sofisticando a cada nova investida.

Entre os golpes mais recentes, o da falsa biometria cresce de forma acelerada. Criminosos coletam imagens de rosto, digitais e outras informações biométricas das vítimas para realizar saques bancários, compras online e abrir contas fraudulentas. A ação ocorre principalmente por meio de mensagens, ligações e links falsos enviados por aplicativos de conversa ou redes sociais.

Os golpistas se passam por profissionais de saúde, servidores públicos e gerentes de banco, alegando a necessidade de atualizar cadastros ou verificar fraudes inexistentes. Para isso, pedem fotos do rosto, documentos pessoais ou o acesso remoto à câmera do celular, capturando os dados biométricos em tempo real.

São Paulo e Rio de Janeiro concentram a maioria dos casos, mas o Rio Grande do Sul responde por cerca de 5% das ocorrências, em média.

A biometria, usada como método de autenticação e identificação pessoal, baseia-se em características únicas do corpo humano, como impressões digitais, reconhecimento facial, de voz ou da íris. Apesar de oferecer segurança e praticidade, o uso indevido dessas informações coloca em risco a privacidade e o patrimônio financeiro das vítimas.

Como se proteger

  • Forneça dados biométricos apenas em canais oficiais e verificados.
  • Desconfie de brindes, promoções ou atualizações de cadastro que exijam envio de fotos ou dados pessoais.
  • Nunca clique em links enviados por desconhecidos e confirme diretamente com a instituição qualquer solicitação suspeita.
  • Em caso de fraude, comunique o banco imediatamente e registre boletim de ocorrência em uma delegacia.