Foto: Sd Brenda Dornelles/Reprodução
Foto: Sd Brenda Dornelles/Reprodução

A Brigada Militar (BM) registrou, em 2025, um aumento significativo nas prisões de foragidos da Justiça no Rio Grande do Sul. Entre 1º de janeiro e 17 de dezembro, foram realizadas 9.158 capturas, o que equivale a uma média de 26 prisões por dia — ou um foragido preso a cada 55 minutos.

O número representa um crescimento de aproximadamente 12% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizadas 8.205 prisões. Segundo a Brigada Militar, o resultado reflete a intensificação do policiamento ostensivo, das ações de inteligência e do trabalho contínuo de proteção à comunidade.

De acordo com o comandante-geral da BM, coronel Cláudio dos Santos Feoli, os dados demonstram a efetividade das estratégias adotadas ao longo do ano.

“A captura de mais de nove mil foragidos em um único ano demonstra a efetividade do trabalho da Brigada Militar e a intensificação do policiamento ostensivo e das ações de inteligência”, afirmou.

“Retirar, em média, um foragido das ruas a cada 55 minutos, ou 26 por dia, é um resultado concreto de proteção à sociedade e de fortalecimento da segurança pública, além de representar um avanço de 12% em relação ao ano anterior”, acrescentou o comandante-geral.

Combate a crimes graves

Segundo a Brigada Militar, a prisão de foragidos tem impacto direto na redução da reincidência criminal, especialmente em crimes de maior gravidade. Muitos dos indivíduos capturados possuem mandados de prisão em aberto por delitos como homicídio, feminicídio, estupro, roubo e tráfico de drogas, entre outros crimes violentos.

O comandante-geral ressalta que a retirada desses suspeitos de circulação atende à expectativa da sociedade pelo cumprimento das decisões judiciais e contribui para a redução da sensação de impunidade e insegurança.

A BM destaca ainda que a integração entre policiamento ostensivo, ações de inteligência e apoio ao Judiciário tem sido fundamental para localizar foragidos de forma mais eficiente. As ações fazem parte do trabalho permanente da corporação, que atua tanto na prevenção quanto na repressão ao crime, com foco na segurança da população gaúcha.