Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação

Rio Grande do Sul - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizou mais uma etapa de incineração de entorpecentes apreendidos ao longo do ano. A ação, conduzida pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), soma 50 toneladas de drogas destruídas em 2025, volume que, segundo a corporação, representa um recorde histórico. A incineração contou com o acompanhamento da Vigilância Sanitária do Estado e do Ministério Público, conforme prevê a Lei 11.343/2006.

Os materiais destruídos foram recolhidos em operações da Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal. A ação também teve apoio do Departamento de Polícia Metropolitana, Departamento de Polícia do Interior e Departamento de Aviação da Polícia Civil.

O diretor de Investigações do Denarc, delegado Alencar Carraro, afirma que o volume incinerado este ano ilustra o avanço das forças de segurança no combate ao tráfico.

“Há pouco mais de cinco anos, eram incineradas de sete a oito toneladas de drogas durante todo o ano. A ação de hoje reforça que o Denarc e as demais forças de segurança estão trabalhando com eficácia e eficiência”, disse.

Do total incinerado, cerca de 70% era maconha, 20% cocaína e crack, e 10% drogas sintéticas e insumos. Conforme o Denarc, o material retirado de circulação está avaliado em pelo menos R$ 100 milhões, valor que representa prejuízo direto às organizações criminosas.

Carraro destaca que a eliminação de grandes quantidades de entorpecentes impacta também na redução do poder financeiro dos grupos envolvidos com o tráfico. Segundo ele, os lucros obtidos com a venda das drogas costumam ser destinados à compra de armas, alimentando homicídios e outros crimes violentos no Estado.