O médico e influenciador gaúcho, Victor Sorrentino detido no Egito após publicar um vídeo nas redes sociais constrangendo uma vendedora local, segue sendo investigado por assédio sexual.
Contudo esta não é a única polêmica envolvendo o nome do médico, conforme matéria divulgada pela Folha de São Paulo, o médico divulgava atendimento em Lisboa e no Porto mesmo não constando na lista de profissionais aptos a exercerem medicina legalmente no país.
A página onde Vitor divulgava os agendamentos foi removida nesta sexta-feira (4), após questionamentos da reportagem do jornal.
A Ordem de Médicos, reguladora do setor, ainda confirmou que o nome não está entre os profissionais registrados.
Para se consultar com Vitor era necessário um pagamento antecipado de 350 euros para garantir uma vaga. Um médico português ainda relatou que os atendimentos do profissional, eram conhecidos há mais de dois anos entre os demais médicos da região que demonstravam indignação quanto ao custo das consultas que em média custam em torno de 100 euros.
Victor Sorrentino ficou conhecido na pandemia por defender o chamado “tratamento precoce” para a covid-19, com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a doença.
O médico foi preso após publicar um vídeo com uma jovem muçulmana que vendia papiros. Aos risos o homem faz questionamentos ambíguos com conotação sexual. Conforme a procuradoria egípcia, o incidente ocorreu em 24 de de maio, em uma loja de papiros em Gizé. Ele foi detido a caminho do Aeroporto Internacional do Cairo. Victor ainda chegou a fazer pedido de desculpas, mas a vítima optou por prosseguir com o processo criminal, dados os danos que haviam sido causados a ela.