Porto Alegre e Rio Grande do Sul - Nesta sexta-feira (5), o homem investigado por suspeita de homicídio e ocultação de cadáver, encontrado em uma mala na Rodoviária de Porto Alegre, passou por audiência de custódia no Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp). A juíza Sônia Fátima Battistela avaliou a legalidade da prisão, que foi mantida, e o suspeito segue detido na capital.
Ele já cumpria pena por homicídio qualificado, tendo sido condenado em 2018 pelo Tribunal do Júri da Comarca de Porto Alegre pelo assassinato da própria mãe. Em janeiro de 2024, recebeu progressão para o regime semiaberto, mas, devido à falta de vagas em unidades prisionais, cumpria pena domiciliar sem monitoramento eletrônico — equipamento que não foi instalado por indisponibilidade.
Regime Semiberto e Prisão Domiciliar
O investigado ficou foragido após deixar de responder às chamadas da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Em fevereiro de 2025, a Justiça decretou a regressão cautelar para regime fechado e expediu mandado de prisão, cumprido recentemente.
A prisão preventiva foi comunicada à Vara de Execuções Criminais, uma vez que o suspeito estava em situação irregular no cumprimento da pena. Até a tarde desta sexta, ele permanecia detido no Nugesp.