Bento Gonçalves

Justiça segue deliberando sobre caso da morte de empresário em Bento

Uma decisão do judiciário é aguardada ainda no primeiro semestre de 2020.

Justiça segue deliberando sobre caso da morte de empresário em Bento

O caso da morte do empresário, Camilo Geremia ainda gera questionamentos na população de Bento Gonçalves.

Geremia foi morto no dia 18 de dezembro, dentro de seu veículo estacionado em frente a casa do autor do crime no bairro Aparecida. Ele sofreu três disparos de arma de fogo, vindo a óbito pouco depois.

O responsável se apresentou na Delegacia no dia 20 de dezembro, juntamente com sua advogada e aguarda em liberdade até a decisão do judiciário.

Segundo o Delegado responsável pelo caso, Arthur Reguse durante entrevista coletiva a imprensa logo após a apresentação do acusado, o prazo para um novo parecer do fato, deveria levar cerca de 10 dias.

Em entrevista com as defesas do caso, os advogados apresentaram suas posições:

Angélica Zappas, advogado do acusado.

“Meu cliente alega que registrou ocorrência em  razão de um suposto crime. O menor passou por exame de corpo de delito e os fatos estão sendo apurados. Após tal registro, meu cliente afirma que passou a ser ameaçado por Camilo e no dia dos fatos, viu Camilo indo até sua casa, sendo que este já havia ligado quatro vezes naquela manhã. Com isso ficou com medo, retornou para ver se estava indo lá e quando chegou encontrou estacionado. Ele agiu em legítima defesa e sob domínio de violenta emoção, neste caso. Os casos estão sendo apurados, mas em princípio responderá em liberdade por ser primário e ter residência fixa. Não existem fundamentos para prisão preventiva”.

Álvaro Bof, advogado da família da vítima.

“Camilo Geremia foi emboscado e executado de forma covarde e sem a miníma possibilidade de defesa. O crime foi premeditado é isso que a investigação indica. Tomou-se conhecimento de que o assassino para tentar evitar a sua prisão se apresentou na Delegacia na última sexta-feira confessando o assassinato e apresentando como motivação absurda contra vítima. A presunção de inocência que possibilita ao acusado que responda em processo de liberdade, não socorre aquele que confessa o cometimento de um crime hediondo cuja a pena é de 12 a 30 anos de prisão o fato causou comoção social e esse acusado representa perigo para a sociedade e para os familiares da vítima, portanto existe razão para que ele seja imediatamente preso e não existe razão sensata para que ele permaneça em liberdade. A esposa, filhos e demais familiares confiam na justiça e tudo farão para que este assassino seja penalizado de forma exemplar na forma da lei”.

Uma decisão da justiça é aguardada ainda no primeiro semestre de 2020.