Bento Gonçalves - Bento Gonçalves registrou uma redução de 31% nos homicídios entre janeiro e maio de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O levantamento, baseado nos dados de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), aponta 11 casos nos cinco primeiros meses do ano, quase todos já esclarecidos. Destes, quatro resultaram em prisões em flagrante efetuadas pela Brigada Militar.
De acordo com informações da Brigada Militar, a maioria das vítimas tinha histórico criminal, especialmente relacionado ao tráfico e à posse de drogas. Nove dos 11 homicídios envolveram pessoas com passagem pelo sistema policial.
A queda é considerada expressiva e coloca 2025 entre os anos com menores índices de homicídios na última década. Para efeito de comparação, em 2018, período considerado crítico, foram registrados 22 assassinatos no município.
Integração das Forças de Segurança e a Redução de Homicídios
Autoridades locais atribuem o resultado ao trabalho integrado das forças de segurança. Segundo o tenente-coronel Flori Chesani Junior, comandante do 3º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (3º BPAT), o desempenho é reflexo de uma atuação estratégica:
“Essa queda é resultado direto da integração entre as forças de segurança, do uso de inteligência policial e dos investimentos na área. Seguiremos nesse caminho para garantir uma cidade cada vez mais segura.”
O delegado Éderson Bilhan, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, destaca a importância da agilidade nas investigações e do alinhamento entre instituições:
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“A integração com a Brigada Militar tem sido decisiva para a rápida elucidação dos crimes e o indiciamento da maioria dos autores. O trabalho técnico das equipes impacta diretamente na queda dos homicídios.”
Já o delegado Rodrigo Veiga Morale, titular da 2ª Delegacia de Polícia, reforça o papel da atuação conjunta com outras entidades:
“A troca constante de informações entre Polícia Civil, Brigada Militar, Guarda Civil Municipal, SUSEPE e PRF tem sido fundamental no combate à criminalidade.”
A série histórica entre 2015 e 2025 evidencia que a redução atual não é um caso isolado, mas parte de uma tendência de queda sustentada. O cenário reforça a importância das políticas públicas de segurança e da cooperação entre os órgãos de repressão e prevenção.
