SEGURANÇA

Cinco indicadores criminais recuam e tornam setembro o mês mais seguro da história no RS

Dados de setembro de 2025 mostram menores índices de homicídios e roubos de veículos desde o início da série histórica em 2010

Foto: SSP/Divulgação
Foto: SSP/Divulgação

Os indicadores criminais de setembro de 2025 apontam o mês como o mais seguro da história do Rio Grande do Sul. De acordo com o Observatório Estadual da Segurança Pública (Oesp), setembro registrou os menores números de crimes violentos letais e intencionais (CVLI) da série iniciada em 2010. Foram 86 mortes, uma redução de 50% em relação a setembro de 2024, que teve 173 registros.

Os homicídios dolosos somaram 72 casos, também representando uma queda de 50% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando foram contabilizados 145 óbitos.

Queda nos crimes patrimoniais

O Estado registrou o menor número de roubos de veículos na história, com 104 ocorrências em setembro de 2025, contra 194 no mesmo período de 2024, uma diminuição de 46%. Os roubos a estabelecimentos comerciais recuaram 24%, saindo de 365 casos em 2024 para 279 em 2025.

Reduções em diversos crimes

Os feminicídios caíram 57%, de sete para três casos, as ocorrências em transportes coletivos despencaram 60%, saindo de 20 para apenas oito, e os roubos a pedestres recuaram 25%, reduzindo de 1.339 para 1.007. No campo, os abigeatos tiveram redução de 14%, passando de 255 para 219 delitos.

Casos com aumento

Os latrocínios subiram de um para cinco casos e as ocorrências bancárias aumentaram de uma para quatro em setembro. No entanto, no acumulado de janeiro a setembro, ambos os crimes estão em baixa. Os latrocínios caíram 11% e as ocorrências bancárias recuaram 41%.

Marco histórico

O secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, afirmou que setembro foi o primeiro mês desde 2010 em que o RS alcançou o índice da ONU em todo o Estado, ficando abaixo de 10 homicídios por 100 mil habitantes. “Agora é dar continuidade e buscar novas estratégias para seguir reduzindo a criminalidade”, afirmou.