REPRESSÃO

Caxias do Sul registra menor número de roubos de veículos desde 2010

O caso único, ocorrido no mês passado, já foi totalmente elucidado pela Draco. O autor do crime foi preso e o veículo recuperado e devolvido à vítima.

(PC/Divulgação)
(PC/Divulgação)

Caxias do Sul - A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil divulgou um dado histórico para a segurança pública de Caxias do Sul: durante todo o mês de setembro, apenas um roubo de veículo foi registrado na cidade. O número representa o menor índice desde o início da série histórica, em janeiro de 2010. O índice foi divulgado nesta quarta-feira (1°).

O caso único, ocorrido no mês passado, já foi totalmente elucidado pela Polícia Civil. O autor do crime foi preso e o veículo recuperado e devolvido à vítima. Ao todo, a Draco investigou cinco ocorrências de supostos roubos de veículos em setembro, mas quatro delas foram descartadas por se tratarem de fraudes contra seguradoras. Os autores desses registros falsos responderão pelo crime de estelionato, cuja pena varia de 1 a 5 anos de reclusão, além de sofrerem consequências como restrições na contratação ou renovação de seguros veiculares.

O delegado Luciano Righês Pereira, titular da Draco, destaca a importância do trabalho de inteligência e da atuação especializada da equipe. Segundo o delegado, a redução drástica também está relacionada à integração entre as instituições de segurança pública, que têm atuado de forma conjunta e coordenada. Algo fundamental para auxiliar é o cercamento eletrônico, que de forma ágil, consegue monitorar os principais pontos da cidade para rápida resposta e identificação.

Os roubos de veículos, quando ocorrem, não só afetam o patrimônio das vítimas, como também podem desencadear crimes mais graves, como o latrocínio. Por isso, o índice inédito registrado em setembro é considerado um avanço significativo na segurança da cidade.

Com a elucidação de 100% dos casos investigados no mês, a delegacia reforça o compromisso com o combate ao crime organizado e à criminalidade patrimonial.

“Esse resultado é fruto de um trabalho contínuo e focado em proteger a população”, concluiu Righês.