
O atendimento com viaturas Auto-Resgate (ambulâncias) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) depende do número de militares disponíveis em cada dia. A instituição informou que, embora possua 98 municípios com ambulâncias destinadas ao serviço, nem sempre é possível colocar todas em operação por falta de efetivo mínimo nas guarnições.
Na terça-feira (2), por exemplo, o resgate de ambulância estava ativo em 80 municípios. Em outros, o serviço foi temporariamente desativado em razão da escala de plantão, que varia conforme a disponibilidade de bombeiros.
Segundo o CBMRS, a suspensão do atendimento em algumas localidades é uma situação pontual e momentânea, definida conforme a realidade de cada batalhão. “A medida é de caráter emergencial e administrativa, a fim de otimizar os recursos humanos e financeiros disponíveis para a manutenção dos demais serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar, de forma ininterrupta e diuturnamente (24 horas)”, informou a corporação em nota.
O órgão reforça que segue um planejamento técnico criterioso para reduzir os impactos no atendimento das ocorrências de urgência e emergência pré-hospitalares. Ainda de acordo com a corporação, oficiais e praças do Comando-Geral estão empenhados na busca de soluções para normalizar a situação e restabelecer a totalidade do serviço o mais breve possível.
Nos últimos meses, algumas cidades deixaram de contar temporariamente com ambulâncias dos Bombeiros. É o caso de Farroupilha, na Serra Gaúcha, onde o serviço foi descontinuado “em razão do efetivo existente e disponível para emprego operacional, bem como da necessidade de adequação orçamentária”, conforme destacou a corporação.