Capão da Canoa - A Polícia Civil deflagrou a “Operação Vapor” e apreendeu 650 cigarros eletrônicos, conhecidos como “vapes”, em Capão da Canoa. Durante a ação, a polícia identificou três estabelecimentos na cidade que vendiam esses dispositivos, cuja comercialização é proibida no Brasil. A operação começou após uma série de denúncias sobre a venda clandestina desses produtos, investigadas pela Delegacia de Capão da Canoa. As informações obtidas pela polícia indicaram a comercialização ilegal dos vapes em diversos pontos do município.
A polícia apreendeu 423 cigarros eletrônicos em uma tabacaria, além de outros 144 em uma loja de eletrônicos e 84 em uma banca no camelódromo. Embora a polícia não tenha divulgado os nomes dos estabelecimentos, a operação mostrou a ampla distribuição desses produtos ilegais na cidade. Os cigarros eletrônicos apreendidos estão avaliados em cerca de R$ 100 mil. A polícia identificou que, em alguns locais, os vapes eram vendidos abertamente, com placas na calçada indicando sua comercialização. Como resultado, ela levou os responsáveis pelos estabelecimentos à delegacia para os procedimentos legais e encaminhou os produtos apreendidos às autoridades competentes.
A comercialização dos vapes configura contrabando qualificado, pois a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a venda desses dispositivos. Além disso, o uso desses produtos representa sérios riscos à saúde, como o desenvolvimento de doenças respiratórias e cardiovasculares. Os jovens, principais consumidores dos cigarros eletrônicos, estão especialmente vulneráveis aos efeitos nocivos desses dispositivos.