Caxias do Sul - Após reclamações sobre a falta de ambulâncias para atendimentos emergenciais em Caxias do Sul, o diretor do Samu Regional, Durval Júnior de Oliveira, esclareceu como funciona o serviço e negou que o município esteja com déficit de veículos ou profissionais. Ele concedeu entrevista ao programa Bom Dia, Trabalhador, da Rádio Viva 94.5 FM, na manhã desta terça-feira (23).
Segundo ele, as ocorrências atendidas pelo Samu incluem casos como início súbito de sintomas graves, intoxicações, acidentes de trânsito com vítimas, perda de consciência, crises convulsivas, trabalho de parto com risco de morte, queimaduras graves, hemorragias, fraturas, atropelamentos e quedas.
Durval explicou que todas as ligações para o número 192 passam inicialmente por um auxiliar de regulação médica, responsável por coletar dados básicos da vítima, como nome, idade aproximada, local da ocorrência e ponto de referência. Em seguida, a chamada é transferida para o médico regulador, que faz a triagem e define o tipo de recurso a ser enviado: unidade básica, intermediária, avançada ou apenas orientação para que o paciente procure atendimento por meios próprios em uma UBS ou UPA.
Ele destacou que, quando todas as ambulâncias estão em atendimento, o Samu aciona serviços privados de Caxias do Sul para prestar apoio.
“Essa questão de não ter ambulância significa que todas estão em atendimento. Não é uma forma de despistar a população”, afirmou.
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Questionado sobre casos de pacientes que relatam não terem sido atendidos, Durval disse que todas as ligações são gravadas e podem ser verificadas.
“Eu me coloco à disposição para conversar com familiares, ouvir a gravação e dar um retorno”, garantiu.
O diretor ressaltou que a população pode registrar reclamações na ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde, disponível no site oficial. “Recebemos pouquíssimas manifestações na ouvidoria, e todas são respondidas”, disse.
Samu Regional de Caxias do Sul
Durval reforçou que o Samu Regional de Caxias do Sul está dentro das normas do Ministério da Saúde e até conta com uma ambulância a mais do que o preconizado.
“Estamos em dia com ambulâncias e com o quadro de colaboradores”, concluiu.
