OFICINAS

Projeto que une tradição gaúcha e conscientização sobre o câncer tem novo encontro em Caxias do Sul

Iniciativa, que une cultura gaúcha com palestras de sensibilização, segue na próxima terça (04), novamente na Casa Anjos Voluntários

Projeto que une tradição gaúcha e conscientização sobre o câncer tem novo encontro em Caxias do Sul

A conscientização sobre o câncer infantojuvenil tem novo encontro em Caxias do Sul. O projeto “Cultivando a tradição, preservando a vida“, está promovendo oficinas sobre tradições gaúchas atreladas a palestras de sensibilização para os sinais e sintomas da doença.

A iniciativa, que une cultura gaúcha com palestras de sensibilização, segue na próxima terça-feira (4), a partir das 8h30, novamente na Casa Anjos Voluntários. Desta vez, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre o preparo do chimarrão, além de praticar tiro de laço em vaca parada e contar com a palestra conduzida pela psicóloga Renata Boff. O primeiro encontro foi realizado no dia 28 de janeiro.

O projeto contempla 20 oficinas que acontecerão ao longo dos próximos dois meses na Casa Anjos Voluntários, instituição que acolhe mais de 200 crianças e jovens no turno inverso ao escolar. O formato foi idealizado pelo músico e produtor cultural Anderson Barros. 

“É gratificante ver o brilho nos olhos dessas crianças, aprendendo sobre a nossa cultura e ao mesmo tempo absorvendo essas informações tão importantes sobre o câncer infantojuvenil de forma leve e saudável”, relata Barros.

A iniciativa é realizada por meio da parceria entre a Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente com Câncer da Serra Gaúcha (DOMUS), a Associação Caxiense de Cultura e Tradição Gaúcha (ACCTG) e a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado (SJCDH), com apoio de emenda parlamentar do Deputado Estadual Neri, O Carteiro.

A doença

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 280 mil crianças e adolescentes desenvolvem a doença a cada ano no mundo, sendo que 90% desses casos ocorrem em países de baixa e média renda, onde o acesso ao tratamento ainda é um desafio. No Brasil, os números seguem a tendência mundial: o câncer infantojuvenil é a doença que mais leva a óbito, na faixa etária de 1 a 19 anos.