Futebol

Tinga é convidado para ser o secretário de Futebol do Ministério da Cidadania

Tinga é convidado para ser o secretário de Futebol do Ministério da Cidadania

Bicampeão da América com o Inter, Tinga foi convidado por Onyx Lorenzoni para assumir a secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério da Cidadania.

Em entrevista ao grupo Globo, Tinga se mostrou feliz com o convite, destacando a importância de um ex-jogador de futebol receber esse convite:

“Jogador nunca é chamado para nada. Isso que deveria ser comentado. Que legal! Um cara do futebol foi chamado para ser ouvido”

A respeito de aceitar o convite proposto por Onyx, o ex-atleta declarou que seria a maior responsabilidade de sua vida. Porém, Tinga afirmou que precisa estar preparado para aceitar o cargo.

“Foi o maior convite que recebi na minha vida. Preciso ver se estou pronto, se estou preparado. Aceitar na hora seria uma imprudência, tamanha a magnitude do desafio. É uma decisão tão difícil quanto a de parar de jogar futebol. Vou estudar um pouco até para ver se isso é um cargo técnico ou político”

Depois de formalizar o convite, o deputado federal, torcedor do Inter, resolveu levar seu ídolo colorado para conhecer e posar para uma foto com Jair Bolsonaro. Por isso, o ex-jogador estava no Palácio do Planalto na véspera do polêmico discurso presidencial sobre coronavírus. Presença que gerou fake news, Tinga foi acusado de ter ajudado a escrever o discurso de Bolsonaro, o que para ele foi uma coisa “hilária”:

“Não faria nem sentido. Pensar nisso chega até a ser meio hilário. Não tenho nada a ver com política, não tenho partido, nada, nunca tive. Como posso sair da minha casa e participar da elaboração de um discurso do presidente? Nem sei escrever direito. Quem sou eu para fazer isso? Estive por dois minutos com o presidente. Sabiam que eu estava lá numa reunião e falaram, pô, traz o Tinga aqui. Não conhecia o presidente. Imagine se na primeira vez que eu encontro com ele já dou a dica de como seria a atuação em algo tão importante? Totalmente sem sentido.”

Fonte: O Bairrista