A declaração da professora Taísa Ribeiro, 32 anos, ao prefeito Daniel Guerra no dia 07 de novembro, acabou gerando controvérsias, além de uma carta de repúdio do Sindicato das Instituições Pré-Escolares Particulares de Caxias do Sul (SINPRÉ).
Após a inauguração do 4° Batalhão de Choque da Brigada Militar (BPChoque), no bairro São José, o gestor encontrou um tempo, ao término do evento, para atender ao pedido de uma professora. Na parte externa do Batalhão, Guerra ouviu demandas de Taísa, além de ouvir e buscar repostas às solicitações, participou de uma videochamada por celular com a proprietária do estabelecimento educacional que ela trabalha por mais de três minutos.
“Eu sou encarregada, todo mês, de ir até a Smed (Secretaria Municipal de Educação) e levar a chamada de nossos alunos por meio da Defensoria Pública, que são apenas três. Chegando lá, me deparo com escolas que tem 50 alunos. 50 com essas vagas públicas. Então, porque o prefeito não compra essas escolas ao invés de pagar pelas vagas? A prefeitura se tornar responsável pelas escolas. É um investimento muito grande. Mas, as crianças passam fome. As escolas não cumprem com o papel delas. Então, ao invés de pagar esses valores muito altos, toma conta da escola. Uma fiscalização mais concreta. É crítica a situação de muitas escolas de educação infantil em Caxias. O problema não está na prefeitura, está nas coordenações das escolas, nas proprietárias. Mas, a Smed não consegue ver isso. Um dia eu disse que teria a oportunidade de questionar o prefeito sobre isso, e hoje eu tive” disse Taísa ao prefeito Daniel Guerra.
Em contrapartida, o sindicato diz que todas as escolinhas são submetidas a fiscalização, e que as declarações de Taísa apresentam uma denúncia vazia, genérica e sem qualquer amparo na realidade quando declarada que existe problema nas coordenações das escolas e nas proprietárias em relação às vagas escolares adquiridas pela prefeitura junto as escolas particulares.