O atual vereador e candidato a prefeito de Caxias do Sul Maurício Scalco (PL) foi o entrevistado desta sexta (18), do Jornal Leouve – que vai ao ar, de segunda à sábado, entre 12h e 13h na Rádio Viva 94.5 FM – com transmissão ao vivo também pelas páginas do Portal Leouve no facebook e no YouTube. Foram 30 minutos de conversa com o editor-chefe do Grupo RSCOM, Ariel Rossi Griffante, e com o coordenador e comunicador Maicon Rech.
Scalco concorre pela coligação O Futuro é Agora, formada pelo PL, PP, Novo e Podemos. No primeiro turno, ele conquistou 89.260 votos (38,04% dos votos válidos), ficando na primeira colocação. Na quinta-feira (17), o entrevistado foi o candidato Adiló Didomenico (PSDB), da coligação Juntos por Caxias, Juntos no Rumo Certo
Na conversa desta sexta, Scalco falou sobre a estratégia de campanha para o segundo turno, propostas e prioridades de governo caso seja eleito. Confira os principais trechos:
Resultado e perspectiva
“Eu quero agradecer aos 89.260 eleitores que acreditaram na nossa proposta de governo, que foi construída ouvindo todos os bairros e as comunidades de Caxias, sabendo das dores das pessoas, para poder construir soluções que realmente impactem na vida de todos. O nosso plano de governo é para as pessoas, e não para partido político, coligação. As urnas deixaram bem claro que sete em cada 10 eleitores querem a mudança. Esse foi o recado e agora, nesse segundo turno, eu sou a mudança”.
Conquista de votos
“Caxias tem problemas que vêm de várias gestões, como a falta de vaga na educação; longas filas na saúde para exames, consultas e atendimentos médicos; horários insuficientes no transporte público, filas imensas no CES para tirar medicamentos. Caxias precisa de um choque de gestão e que seja mudada a forma com que é conduzida a administração municipal para poder chegar a resultados. Eu deixo sempre muito claro que nós vamos manter o que está bom, melhorar o que não está, e fazer o que nunca foi feito”.
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PROPOSTA
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Primeiras ações
“Nos primeiros 50 dias nós queremos rever as leis que atrapalham as pessoas que querem abrir seu negócio e investir na nossa cidade. Deixar mais fácil o processo administrativo e dar um choque na gestão de zeladoria. Temos que melhorar a troca de lâmpadas, a limpeza urbana, a coleta de lixo, a iluminação pública, a poda, o capim alto que muitos bairros estão com problema. Nós vamos abrir o mercado funerário, quebrar o monopólio, abrindo concorrência. E instituir um aplicativo para as pessoas terem na palma da mão os serviços públicos”.
Governabilidade
“Todos os projetos que a gente pretende fazer são para a população, não serão para partidos políticos nem coligação. Eu duvido que os vereadores não queiram melhor para a sua cidade, para seus eleitores. Todas as mudanças nas leis nós vamos chamar a Câmara de Vereadores, mostrar os aspectos positivos. Eu tenho quase certeza que todos os vereadores e vão estar trabalhando em conjunto. Eu acho que isso é uma página virada. Passou a eleição, é tudo por Caxias”
Diferenças quanto a Adiló
“As pessoas já sabem o que foi apresentado nos últimos quatro, cinco anos. O buraco na frente da rua, conhecem a fila da UBS, a falta de médico. Elas presenciam um transporte público que não tem horário suficiente para atender as necessidades delas e a falta de vaga para educação. Montamos soluções que realmente tragam resolutividade para a população de Caxias. A gente pede esse voto de confiança, porque estamos bem amparados, com pessoas que sabem trabalhar. Existe hoje um governo que já foi testado, uma pessoa que está há 20 anos no poder público, foi vereador, presidente da Codeca, e teve a oportunidade de ter a caneta para fazer a diferença para a população”.
Debate
Na próxima quinta-feira (24), os dois candidatos a prefeito de Caxias do Sul participam do segundo debate promovido pelo Grupo RSCOM. O encontro ocorre das 18h às 19h, na sede da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC Caxias).
O embate entre Adiló e Scalco terá duração de uma hora, dividido em dois blocos. Um deles vai ser com temas direcionados, e o outro com temas livres.
Clique e confira a íntegra da entrevista
